Terceiro suspeito da morte de missionária começa a ser julgado

O terceiro suspeito de participação na morte da missionária norte-americana Dorothy Stang começa a ser julgado hoje (26) em Belém. Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato, é acusado pelo Ministério Público de ser o intermediário que contratou o assassinato.

Se condenado, Tato pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Duas pessoas já foram julgadas pela morte da freira. Rayfran das Neves, assassino confesso, que foi condenado a 27 anos de prisão e Clodoaldo Batista, que foi sentenciado a 18 anos de prisão por cometer o crime junto com Rayfran.

Em depoimento, os dois assassinos afirmaram ter recebido de Tato proposta para que executassem Dorothy por R$ 50 mil.

A missionária norte-americana Dorothy Stang trabalhava há mais de 30 anos com pequenas comunidades pelo direito à terra e a exploração sustentável da Amazônia. Ela foi assassinada no dia 12 de fevereiro, em uma estrada de terra, próxima ao município de Anapu (PA).

Ainda faltam ser julgados dois suspeitos de serem os mandantes do crime: Regivaldo Galvão e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida.