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20 mil trabalhadores ficaram desempregados após a Operação Currupira
A operação currupira, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e Polícia Federal foi de um lado uma tentativa de colocar na legalidade a extração de madeira na região, mas de outro, na opinião do ex-deputado federal Bento Porto, foi praticado um monstruoso crime social colocando no olho da rua mais de 20 mil trabalhadores desempregados. “Neste momento, o setor está completamente avariado com possibilidade de um atraso em mais de 10 anos em decorrência da irresponsabilidade econômica e social do Governo Federal com a famigerada operação currupira”, avalia o ex-deputado.
O tiro, diz Bento Porto, saiu pela culatra, “pois o maior criminoso foi o Ministério do Meio Ambiente/IBAMA, que ficou de calças curtas ao longo das duas últimas décadas sem condições de desempenhar o seu papel constitucional, não foi o proprietário rural ou o madeireiro”. Segundo o ex-deputado, o próprio interventor do IBAMA que comandou a operação confessou o desgaste do órgão, a falta de condições e a corrupção que resultou na prisão de diversos servidores, inclusive do próprio gerente em Mato Grosso.
Bento Porto lembra que a população estabelecida na região da Amazônia mato-grossense veio por conta dos incentivos fiscais da SUDAM, dos projetos do PIN (Plano de Integração Nacional) com a colonização e a implantação dos grandes eixos viários. “A ordem era desmatar e ocupar a Amazônia, projetos como o Proterra e o Poloamazônia foram decisivos para esta população enfrentar os mosquitos, a malária, a falta de infraestrutura e se fixar na região”, acrescenta o ex-deputado, lembrando que destes programas resultaram 42 municípios 3 mil indústrias madeireiras e uma considerável produção agrícola e pecuária.
São mais de 40.000 propriedades rurais que dependem o seu sustento diretamente da terra, do desmate para fins agrícola ou pecuária, ou da venda da madeira. Estas atividades, explica Bento Porto, com a mudança da legislação ambiental, só poderiam ser desenvolvidas com autorização ou aprovação de projetos de manejo pelo IBAMA. Nesta imensa região não existe nem 1% de áreas exploradas com plano de manejo.
‘A operação Currupira deveria vir para resolver os problemas e não criar mais dificuldades para o desenvolvimento. Ante a incompetência do IBAMA, a solução foi transferir para o governo do Estado de Mato Grosso as principais atividades inerentes aquele órgão na região’, analisa o ex-deputado, lamentando que o Estado tenha decidido, através de portarias, apertar a regularidade de uma situação que por décadas vinha transcorrendo de forma errada, ao invés de apoiar o desenvolvimento do setor florestal.
Em visita ao norte do Estado, Bento Porto constatou que ruas dos principais pólos como Sinop, Alta Floresta, Juína, Aripuanã, Colniza, Juara e outros, estão cheias de desempregados, muita gente abandonando a área, e um aumento elevado no índice de violência.
v “A política do estado está pautada num pacote gigante de burocracia, de mais taxas, impostos, controle, monitoramento e fiscalização”, acrescenta o ex-deputado, frisando que o que deveria ser realizado era um programa de assistência técnica e financeira aos proprietários rurais para planos de manejo, financiamento para o reflorestamento em áreas degradadas e no entorno dos pólos industriais madeireiros, além de um programa de apoio financeiro e tecnológico para industria. “Deveria constituir preocupação maior do governo a população desempregada do setor, agilizando os processos de manejo e de autorização legal de desmate para retornar as atividades da maioria das empresas que estão paralisadas”, finaliza Bento Porto.
O tiro, diz Bento Porto, saiu pela culatra, “pois o maior criminoso foi o Ministério do Meio Ambiente/IBAMA, que ficou de calças curtas ao longo das duas últimas décadas sem condições de desempenhar o seu papel constitucional, não foi o proprietário rural ou o madeireiro”. Segundo o ex-deputado, o próprio interventor do IBAMA que comandou a operação confessou o desgaste do órgão, a falta de condições e a corrupção que resultou na prisão de diversos servidores, inclusive do próprio gerente em Mato Grosso.
Bento Porto lembra que a população estabelecida na região da Amazônia mato-grossense veio por conta dos incentivos fiscais da SUDAM, dos projetos do PIN (Plano de Integração Nacional) com a colonização e a implantação dos grandes eixos viários. “A ordem era desmatar e ocupar a Amazônia, projetos como o Proterra e o Poloamazônia foram decisivos para esta população enfrentar os mosquitos, a malária, a falta de infraestrutura e se fixar na região”, acrescenta o ex-deputado, lembrando que destes programas resultaram 42 municípios 3 mil indústrias madeireiras e uma considerável produção agrícola e pecuária.
São mais de 40.000 propriedades rurais que dependem o seu sustento diretamente da terra, do desmate para fins agrícola ou pecuária, ou da venda da madeira. Estas atividades, explica Bento Porto, com a mudança da legislação ambiental, só poderiam ser desenvolvidas com autorização ou aprovação de projetos de manejo pelo IBAMA. Nesta imensa região não existe nem 1% de áreas exploradas com plano de manejo.
‘A operação Currupira deveria vir para resolver os problemas e não criar mais dificuldades para o desenvolvimento. Ante a incompetência do IBAMA, a solução foi transferir para o governo do Estado de Mato Grosso as principais atividades inerentes aquele órgão na região’, analisa o ex-deputado, lamentando que o Estado tenha decidido, através de portarias, apertar a regularidade de uma situação que por décadas vinha transcorrendo de forma errada, ao invés de apoiar o desenvolvimento do setor florestal.
Em visita ao norte do Estado, Bento Porto constatou que ruas dos principais pólos como Sinop, Alta Floresta, Juína, Aripuanã, Colniza, Juara e outros, estão cheias de desempregados, muita gente abandonando a área, e um aumento elevado no índice de violência.
v “A política do estado está pautada num pacote gigante de burocracia, de mais taxas, impostos, controle, monitoramento e fiscalização”, acrescenta o ex-deputado, frisando que o que deveria ser realizado era um programa de assistência técnica e financeira aos proprietários rurais para planos de manejo, financiamento para o reflorestamento em áreas degradadas e no entorno dos pólos industriais madeireiros, além de um programa de apoio financeiro e tecnológico para industria. “Deveria constituir preocupação maior do governo a população desempregada do setor, agilizando os processos de manejo e de autorização legal de desmate para retornar as atividades da maioria das empresas que estão paralisadas”, finaliza Bento Porto.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/304630/visualizar/
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