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Devastação ambiental provoca déficit habitacional em aldeias de MT
A devastação ambiental ocorrido nas reservas indígenas, assim como no seu entorno, está provocando um fato que já vem preocupando as autoridades em Mato Groso: o déficit habitacional. Em algumas reservas há escassez de matéria prima utilizada até então pelos indígenas, tais como madeira e palha. O assunto foi pauta da reunião entre o secretário de Estado de Infra-estrutura (Sinfra), Vilceu Marcheti, e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) nesta terça-feira, na sala de reuniões da Sinfra.
O prefeito de Bom Jesus do Araguaia, Hercolis Martins, expôs a questão dos índios da etnia Xavante, que habitam a terra indígena Marâiwatsede, nos limites do município. “No local, foi construída uma aldeia provisória. E existe a carência de 70 casas”, afirmou. O assessor da diretoria de assistência da Funai de Brasília e coordenador da Ação para Construção de Moradia Indígena, João Gilberto Nogueira, apresentou a possibilidade de parceria com Ministério de Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).
Marcheti disse que a divisão de tarefas é bem aceita pelo Estado, desde que esteja dentro do limite orçamentário. “A preocupação é quanto à burocracia. Os programas da Caixa possuem uma série de exigências como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e quantidade de habitantes. Então, temos que estudar uma maneira de encaixar a questão indígena nos critérios”, relatou.
A Funai mostrou um projeto para construção, que funde a tecnologia dos brancos e o respeito à tradição indígena. É uma edificação cilíndrica, rodeada por área, com banheiro externo e sem divisões. O modelo é semelhante à Casa do Índio, que foi desenvolvida pelos técnicos da Sinfra. Ao todo, nos últimos três anos, foram construídas 120 unidades habitacionais nas aldeias indígenas mato-grossenses.
As casas são pagas com recurso do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que reserva 30% de sua arrecadação para a construção de casas populares e 70% para a melhoria da rede rodoviária estadual. O custo unitário da edificação é R$ 11 mil, sendo que a matéria prima, em alguns casos, é proveniente da apreensão de madeira ilegal por parte do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Estiveram presentes na reunião: o secretário de Estado, Vilceu Marcheti; o secretário adjunto de Habitação, Vias Urbanas e Saneamento, Joaquim Curvo; o secretário adjunto de Gestão Sistêmica, Eziquiel Lara e o secretário adjunto de Transportes, Gilson Oliveira. E ainda os representantes da Funai: João Gilberto Nogueira, Edimilson Franco, além do prefeito de Bom Jesus do Araguaia.
O prefeito de Bom Jesus do Araguaia, Hercolis Martins, expôs a questão dos índios da etnia Xavante, que habitam a terra indígena Marâiwatsede, nos limites do município. “No local, foi construída uma aldeia provisória. E existe a carência de 70 casas”, afirmou. O assessor da diretoria de assistência da Funai de Brasília e coordenador da Ação para Construção de Moradia Indígena, João Gilberto Nogueira, apresentou a possibilidade de parceria com Ministério de Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).
Marcheti disse que a divisão de tarefas é bem aceita pelo Estado, desde que esteja dentro do limite orçamentário. “A preocupação é quanto à burocracia. Os programas da Caixa possuem uma série de exigências como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e quantidade de habitantes. Então, temos que estudar uma maneira de encaixar a questão indígena nos critérios”, relatou.
A Funai mostrou um projeto para construção, que funde a tecnologia dos brancos e o respeito à tradição indígena. É uma edificação cilíndrica, rodeada por área, com banheiro externo e sem divisões. O modelo é semelhante à Casa do Índio, que foi desenvolvida pelos técnicos da Sinfra. Ao todo, nos últimos três anos, foram construídas 120 unidades habitacionais nas aldeias indígenas mato-grossenses.
As casas são pagas com recurso do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que reserva 30% de sua arrecadação para a construção de casas populares e 70% para a melhoria da rede rodoviária estadual. O custo unitário da edificação é R$ 11 mil, sendo que a matéria prima, em alguns casos, é proveniente da apreensão de madeira ilegal por parte do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Estiveram presentes na reunião: o secretário de Estado, Vilceu Marcheti; o secretário adjunto de Habitação, Vias Urbanas e Saneamento, Joaquim Curvo; o secretário adjunto de Gestão Sistêmica, Eziquiel Lara e o secretário adjunto de Transportes, Gilson Oliveira. E ainda os representantes da Funai: João Gilberto Nogueira, Edimilson Franco, além do prefeito de Bom Jesus do Araguaia.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/304724/visualizar/
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