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Economia
Terça - 25 de Abril de 2006 às 06:58

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Aproximadamente 355 cabeças de gado foram sacrificadas no último final de semana em Japorã (486 km de Campo Grande) em decorrência da confirmação, na semana passada, de um novo foco de febre aftosa numa propriedade rural no município.

Além dos 137 animais que faziam parte do rebanho no qual foram identificados sintomas da doença (feridas na boca e nas patas), foi sacrificado também o gado das propriedades vizinhas, que teve algum contato com os animais infectados.

A confirmação do novo foco pelo Ministério da Agricultura vai atrasar em pelo menos três meses a recuperação do status sanitário de Mato Grosso do Sul. O Estado tem um dos maiores rebanhos de gado do país.

Pelas legislação da Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), só é possível reivindicar a condição de zona livre de aftosa com vacinação após seis meses do último abate sanitário.

Desde outubro de 2005, quando foi confirmado o primeiro foco da doença, 56 países adotaram restrições para a compra de carne brasileira. Alguns já retomaram parcialmente a importação, mas com restrições.

Para a Superintendência da Agricultura em Mato Grosso do Sul, o novo foco está dentro da área considerada de risco -- que abrange os municípios de Japorã, Eldorado e Mundo Novo -- e não deve atrapalhar a reintrodução de animais sentinela (não vacinados) nas propriedades onde o abate ocorreu há mais de 40 dias.

“A regra é a seguinte: quando se tem um foco, tem que se fazer o abate dos animais de propriedades contíguas independentemente deles apresentarem ou não sintomas”, disse José Antônio Felício, superintendente da Agricultura no Estado.

Até o final desta semana está prevista a chegada de 1,06 mil animais sentinelas não vacinados que serão colocados em 19 propriedades de Japorã onde foram confirmados focos da doença.





Fonte: Diário de Cuiabá

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