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Cidades/Geral
Segunda - 24 de Abril de 2006 às 07:57

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Conforme o diretor da Escola de Governo, Almir Balieiro, a possibilidade de um certificado do órgão ser falsificado com precisão é pouco provável, em razão das medidas de segurança. Além do número de registro individual, que consta de um livro com a página e a data em que o diploma foi emitido, outras precauções foram tomadas.

“O certificado tem duas marcas holográficas, que quando são fotocopiadas ou escaneadas ficam escuras, manchadas. Nos traços que percorrem o documento, existem microletras, que quando reproduzidas viram traços também. As ondulações que constam do papel também borram quando são copiadas ou escaneadas e, por fim, na hora que for confrontar o número que o documento traz com aquele que está no registro da Escola, não baterá a informação, porque ele é único”, detalhou Balieiro.

Tanto a polícia quanto a comissão de sindicância que apura o caso pediram informações à Escola de Governo sobre os documentos em questão. De acordo com o diretor, a primeira providência foi a realização de um levantamento para verificar se os certificados supostamente falsificados constavam nos registros do órgão. “Percebemos que não. E informamos, através de ofício, a Secretaria de Turismo”.

Em seguida, o diretor informou que foram designados servidores que atuam diretamente na confecção e emissão dos certificados para prestar depoimento à polícia e à comissão sobre como se dá o processo. Segundo Balieiro, desde que a Escola foi criada, em 2004, esta é a primeira vez que há denúncia sobre falsificação de seus certificados. A Escola oferece cursos de capacitação para servidores públicos. Estes cursos, em alguns casos, podem representar elevação de nível e de salário.





Fonte: Diário de Cuiabá

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