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Estudantes de Mato Grosso levam responsabilidades ambientais à Brasília
A partir desta segunda-feira (24.04), cerca de 700 jovens de todo o Brasil estarão reunidos em Brasília debatendo diretrizes e ações ambientais para o país. As discussões serão realizadas durante a 2º Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, que prossegue até o dia 28.
Para fazer parte dessas discussões Mato Grosso encaminhou a Capital Federal 17 estudantes de escolas públicas e privadas que apresentarão suas responsabilidades ambientais e ajudarão a formatar a “Carta de Responsabilidades”. Esta carta será um dos textos bases que definirão os rumos ambientais nos 27 Estados.
Neste sábado (22), os jovens mato-grossenses se reuniram durante todo o dia para aprofundar as discussões sobre os quatro temas escolhidos para a Conferência deste ano. Conforme explica a gerente do Projeto de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Débora Pedrotti, os temas são desafiadores e urgentes. “Essas temáticas foram escolhidas a partir de debates sobre acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário”, disse.
Os temas que a Conferência Nacional discutirá no encontro são: Mudanças climáticas, do Protocolo de Quioto; a Biodiversidade, da Convenção sobre Diversidade Biológica; Segurança Alimentar e Nutricional, da Declaração de Roma sobre a Segurança Alimentar Mundial; e a Diversidade étnico-racial, da Declaração de Durban contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata.
A idéia da conferência é mobilizar e formar uma nova geração de jovens engajados em políticas ambientais. Para isso, o Governo Federal está fortalecendo o protagonismo juvenil e sensibilizando os alunos sobre os cuidados com o meio ambiente e a responsabilidade de cada um.
Resultados
Os cuidados e a higiene com os alimentos foram a maior preocupação dos estudantes da Escola Municipal João Ponce de Arruda, localizada em um assentamento Agrícola, a 45 quilômetros de Campo Verde. De acordo com o estudante da 8ª série, Marlon Marchioro, o tema foi Segurança Alimentar e Nutricional fez com que toda comunidade escolar refletisse sobre o assunto. “A nossa responsabilidade é não desperdiçar alimentos e tomar cuidado na hora de prepara-los para não ter problemas de saúde”, disse ele.
Já na Escola Estadual Indígena Merure, localizada em uma aldeia Bororo em General Carneiro, a discussão desse mesmo tema já começou a surtir efeito. De acordo, com a estudante Veralice Iwarare Eimejerago, da 6ª série, as discussões levaram a comunidade da aldeia ao senso coletivo e a preservação da cultura alimentar.
“Antes meu pai pensava em fazer uma roça no quintal de casa, mas era um lugar pequeno. Agora vamos fazer uma horta e uma roça comunitária” contou Veralice, que tem13 anos. A aluna ainda destacou que a horta e a roça impedirão que a comunidade vá comprar alimentos na cidade, evitando também infecções alimentares.
A interferência do homem no Meio Ambiente e a conseqüência disso, como as mudanças climáticas, foi o tema abordado pelos estudantes Fabíola Furtado dos Santos, de Cuiabá e Vinícius Araújo Nascimento, de Nova Xavantina, ambos com 13 anos.
“Nossa responsabilidade é montar grupos de discussão e oficinas e fazer a conscientização dos outros alunos na escola sobre os danos causados com queimadas e desmatamentos”, falou Fabíola. Para a estudante, o poder público deveria ter leis mais rigorosas para punir àqueles que degradam o Meio Ambiente.
Na opinião de Vinícius, que estuda na Escola Estadual Estilac Leal, políticas ambientais mais severas e sérias deveriam ser implantadas. “A gente vê esses fenômenos naturais, como furação e terremotos e fica de braços cruzados. Acho que os carros deveriam funcionar com energia solar e as indústrias que soltam resíduos tóxicos nos rios e gases no ar deveriam ser multadas”, observou.
Responsabilidades
Para o professor do Centro de Formação e Atualização dos Professores (Cefapro) de Cuiabá, Gino Buzato, as discussões sobre Meio Ambiente remetem às ações globais. Contudo, frisa que a população deve se ater as micro-discussões. “As folhas das mangueiras queimadas no quintal de, praticamente, todos os mato-grossenses também ajudam a degradar o Mio Ambiente”, alerta.
Os alunos embarcam para Brasília, neste domingo (23.04), no aeroporto Marechal Rondon. A Carta de Responsabilidades será entregue ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, na quinta-feira (27). E, na volta, os alunos deverão cumprir as responsabilidades e preparar a escola para participar da Conferência Nacional de 2007.
Para fazer parte dessas discussões Mato Grosso encaminhou a Capital Federal 17 estudantes de escolas públicas e privadas que apresentarão suas responsabilidades ambientais e ajudarão a formatar a “Carta de Responsabilidades”. Esta carta será um dos textos bases que definirão os rumos ambientais nos 27 Estados.
Neste sábado (22), os jovens mato-grossenses se reuniram durante todo o dia para aprofundar as discussões sobre os quatro temas escolhidos para a Conferência deste ano. Conforme explica a gerente do Projeto de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Débora Pedrotti, os temas são desafiadores e urgentes. “Essas temáticas foram escolhidas a partir de debates sobre acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário”, disse.
Os temas que a Conferência Nacional discutirá no encontro são: Mudanças climáticas, do Protocolo de Quioto; a Biodiversidade, da Convenção sobre Diversidade Biológica; Segurança Alimentar e Nutricional, da Declaração de Roma sobre a Segurança Alimentar Mundial; e a Diversidade étnico-racial, da Declaração de Durban contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata.
A idéia da conferência é mobilizar e formar uma nova geração de jovens engajados em políticas ambientais. Para isso, o Governo Federal está fortalecendo o protagonismo juvenil e sensibilizando os alunos sobre os cuidados com o meio ambiente e a responsabilidade de cada um.
Resultados
Os cuidados e a higiene com os alimentos foram a maior preocupação dos estudantes da Escola Municipal João Ponce de Arruda, localizada em um assentamento Agrícola, a 45 quilômetros de Campo Verde. De acordo com o estudante da 8ª série, Marlon Marchioro, o tema foi Segurança Alimentar e Nutricional fez com que toda comunidade escolar refletisse sobre o assunto. “A nossa responsabilidade é não desperdiçar alimentos e tomar cuidado na hora de prepara-los para não ter problemas de saúde”, disse ele.
Já na Escola Estadual Indígena Merure, localizada em uma aldeia Bororo em General Carneiro, a discussão desse mesmo tema já começou a surtir efeito. De acordo, com a estudante Veralice Iwarare Eimejerago, da 6ª série, as discussões levaram a comunidade da aldeia ao senso coletivo e a preservação da cultura alimentar.
“Antes meu pai pensava em fazer uma roça no quintal de casa, mas era um lugar pequeno. Agora vamos fazer uma horta e uma roça comunitária” contou Veralice, que tem13 anos. A aluna ainda destacou que a horta e a roça impedirão que a comunidade vá comprar alimentos na cidade, evitando também infecções alimentares.
A interferência do homem no Meio Ambiente e a conseqüência disso, como as mudanças climáticas, foi o tema abordado pelos estudantes Fabíola Furtado dos Santos, de Cuiabá e Vinícius Araújo Nascimento, de Nova Xavantina, ambos com 13 anos.
“Nossa responsabilidade é montar grupos de discussão e oficinas e fazer a conscientização dos outros alunos na escola sobre os danos causados com queimadas e desmatamentos”, falou Fabíola. Para a estudante, o poder público deveria ter leis mais rigorosas para punir àqueles que degradam o Meio Ambiente.
Na opinião de Vinícius, que estuda na Escola Estadual Estilac Leal, políticas ambientais mais severas e sérias deveriam ser implantadas. “A gente vê esses fenômenos naturais, como furação e terremotos e fica de braços cruzados. Acho que os carros deveriam funcionar com energia solar e as indústrias que soltam resíduos tóxicos nos rios e gases no ar deveriam ser multadas”, observou.
Responsabilidades
Para o professor do Centro de Formação e Atualização dos Professores (Cefapro) de Cuiabá, Gino Buzato, as discussões sobre Meio Ambiente remetem às ações globais. Contudo, frisa que a população deve se ater as micro-discussões. “As folhas das mangueiras queimadas no quintal de, praticamente, todos os mato-grossenses também ajudam a degradar o Mio Ambiente”, alerta.
Os alunos embarcam para Brasília, neste domingo (23.04), no aeroporto Marechal Rondon. A Carta de Responsabilidades será entregue ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, na quinta-feira (27). E, na volta, os alunos deverão cumprir as responsabilidades e preparar a escola para participar da Conferência Nacional de 2007.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305060/visualizar/
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