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Beckenbauer reclama de intervenção da Fifa
O ex-jogador alemão Franz Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006, reclamou da intervenção da Fifa nos preparativos para a competição, e previu que esta será a última edição do torneio "mais ou menos livre".
"Somos os últimos organizadores que poderão, de uma certa forma, decidir livremente", disse Beckenbauer em entrevista à televisão pública alemã que será exibida amanhã.
Segundo ele, os sul-africanos, que organizarão o Mundial de 2010, não terão "sequer um mínimo de direitos em seu próprio país". Ele lamentou ainda a "contínua censura" da Fifa tanto no que diz respeito à venda de ingressos como a outros aspectos.
As tensões entre Beckenbauer e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, vêm de longa data e, segundo a imprensa, ameaçam explodir na reta final até o Mundial.
Beckenbauer assumiu com certa resignação o fato de ter sido excluído da lista de oradores da cerimônia de abertura, com o jogo entre Alemanha e Costa Rica, em 9 de junho. A partida acontece em Munique, cidade que o projetou como jogador por suas atuações com a camisa do Bayern local.
Os únicos oradores previstos, segundo revelou o jornal "Der Spiegel", serão Blatter, que terá para si oito minutos de discurso, e o presidente alemão, Horst Köhler.
Beckenbauer disse que o assunto não lhe importa tanto, mas lamenta o cancelamento da cerimônia marcada para um dia antes em Berlim, e cujo programa estava sendo preparado pelo artista suíço André Heller.
Heller, que aparece na mesma entrevista que Beckenbauer, parece ainda mais irritado, e atribui à Fifa a "destruição" de seu espetáculo.
Segundo a imprensa alemã, a exclusão em Munique pode sair cara para Blatter, já que ele foi freqüentemente foi recebido com hostilidade nos estádios do país.
O presidente da Fifa não é visto como "amigo" na Alemanha já que, se dependesse de Blatter, a África do Sul já teria organizado o Mundial deste ano.
As tensões entre Blatter e Beckenbauer começaram depois, até o ponto que o "Kaiser" chegou a ameaçar deixar o cargo por não concordar com o sistema da venda de entradas.
Segundo ele, os sul-africanos, que organizarão o Mundial de 2010, não terão "sequer um mínimo de direitos em seu próprio país". Ele lamentou ainda a "contínua censura" da Fifa tanto no que diz respeito à venda de ingressos como a outros aspectos.
As tensões entre Beckenbauer e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, vêm de longa data e, segundo a imprensa, ameaçam explodir na reta final até o Mundial.
Beckenbauer assumiu com certa resignação o fato de ter sido excluído da lista de oradores da cerimônia de abertura, com o jogo entre Alemanha e Costa Rica, em 9 de junho. A partida acontece em Munique, cidade que o projetou como jogador por suas atuações com a camisa do Bayern local.
Os únicos oradores previstos, segundo revelou o jornal "Der Spiegel", serão Blatter, que terá para si oito minutos de discurso, e o presidente alemão, Horst Köhler.
Beckenbauer disse que o assunto não lhe importa tanto, mas lamenta o cancelamento da cerimônia marcada para um dia antes em Berlim, e cujo programa estava sendo preparado pelo artista suíço André Heller.
Heller, que aparece na mesma entrevista que Beckenbauer, parece ainda mais irritado, e atribui à Fifa a "destruição" de seu espetáculo.
Segundo a imprensa alemã, a exclusão em Munique pode sair cara para Blatter, já que ele foi freqüentemente foi recebido com hostilidade nos estádios do país.
O presidente da Fifa não é visto como "amigo" na Alemanha já que, se dependesse de Blatter, a África do Sul já teria organizado o Mundial deste ano.
As tensões entre Blatter e Beckenbauer começaram depois, até o ponto que o "Kaiser" chegou a ameaçar deixar o cargo por não concordar com o sistema da venda de entradas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305065/visualizar/
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