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Comércio ilegal de animais movimenta R$ 1,9 bi
O Brasil movimenta R$ 1,9 bilhão por ano com o comércio ilegal de animais silvestres - negócio que, em todo o mundo, só perde para o tráfico de drogas e de armas, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Segundo o órgão, quase 40 mil mamíferos, répteis, aves e ovos deixam o País a cada ano em esquemas ilegais montados por traficantes. Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Bélgica, França e Inglaterra estão entre os principais receptadores. Também aparecem na lista de compradores dos bichos brasileiros na Suíça, Grécia, Bulgária, Arábia e Japão.
No Rio, a maior parte das aves vendidas em feiras é proveniente da Bahia e de Minas Gerais. O transporte, muitas vezes, é feito de forma inadequada - como em caixas de papelão, em carrocerias de caminhões fechados - até depósitos clandestinos. Desses locais, os animais vão para as feiras.
Na última segunda-feira, a polícia apreendeu 48 pássaros da fauna brasileira, alguns deles ameaçados de extinção, em uma casa da rua Sete, em Realengo, na capital fluminense. Metade deles estava com anilhas - pequenos anéis de inox ou alumínio que identificam aves silvestres - falsificadas. Na residência, foram encontradas ainda 41 anilhas falsas.
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Rio investiga quadrilha especializada na falsificação dessas argolas para o comércio ilegal de animais no Brasil e exterior.
"Anilhas só devem ser colocadas nas pernas do pássaro com autorização do Ibama. Mas traficantes de aves utilizam placas frias para despistar a polícia", explicou o delegado Rafael Menezes.
No Rio, a maior parte das aves vendidas em feiras é proveniente da Bahia e de Minas Gerais. O transporte, muitas vezes, é feito de forma inadequada - como em caixas de papelão, em carrocerias de caminhões fechados - até depósitos clandestinos. Desses locais, os animais vão para as feiras.
Na última segunda-feira, a polícia apreendeu 48 pássaros da fauna brasileira, alguns deles ameaçados de extinção, em uma casa da rua Sete, em Realengo, na capital fluminense. Metade deles estava com anilhas - pequenos anéis de inox ou alumínio que identificam aves silvestres - falsificadas. Na residência, foram encontradas ainda 41 anilhas falsas.
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Rio investiga quadrilha especializada na falsificação dessas argolas para o comércio ilegal de animais no Brasil e exterior.
"Anilhas só devem ser colocadas nas pernas do pássaro com autorização do Ibama. Mas traficantes de aves utilizam placas frias para despistar a polícia", explicou o delegado Rafael Menezes.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305093/visualizar/
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