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Quatro companhias de aviação deixam MT
Desde o ano passado 4 companhias aéreas deixaram o mercado mato-grossense. A primeira a sair do Estado, ainda em 2005, foi a Vasp em função de dívidas orçadas em R$ 3 bilhões. Este ano outras 3 empresas deixaram de atuar no mercado local: a Mega, a Gensa e a Varig. Enquanto isso a Passaredo, que já opera em 5 Estados brasileiros, faz planos de pousar em Mato Grosso na 2ª quinzena de maio. Os trechos que vão ligar Rondonópolis a São Paulo e Cuiabá a Goiânia estão em fase de aprovação pela Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). A Vasp parou as atividades em julho para reestruturar o patrimônio. Antes da crise a companhia era a 4ª maior empresa de aviação comercial do país.
A companhia foi procurada, mas não há telefones ou e-mail para contato no endereço eletrônico, que ainda está ativo. No Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias a informação é que a Varig não é mais associada e que eles não têm contato com os representantes da empresa. O coordenador de Operações e Segurança da Infraero, Assis José de Campos, destaca que a Mega teve que fechar as portas por falta de estrutura. A companhia genuinamente mato-grossense contava com apenas uma aeronave, com capacidade de transportar 3 passageiros. Nenhum dos telefones informados no site da companhia estão ativos e o escritório da empresa foi fechado.
Com uma estrutura pequena a Gensa também não conseguiu se manter. A companhia chegou em 2003, ligando Cuiabá e Rondonópolis a Campo Grande, e permaneceu até abril de 2005. O diretor geral da companhia, Luswagner Alexandre da Silva, diz que as operações no Estado foram suspensas devido à forte concorrência travada com outras 3 empresas (Cruiser, Trip e Mega) autorizadas pelo Departamento de Aviação (DAC) a executar trechos como Juína, Rondonópolis e Sinop, cidades que representavam os maiores mercados da Gensa.
Entre as dificuldades encontradas Silva ressalta o elevado preço do combustível e também a falta de uma política para o desenvolvimento da aviação regional, o que coloca em risco a rentabilidade do setor. Hoje a atuação da empresa no país se resume à operação de vôos cargueiros e fretamentos para grupo de pescadores que exploram o turismo ecológico. Entre os destinos dos passeios está Mato Grosso. Outra companhia a deixar o Estado foi a Varig, que têm dívidas entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões com credores. A companhia operava em Mato Grosso por meio do sistema de compartilhamento de vôos (code-share) com a TAM e ocupava a 4ª posição em transporte de passageiros.
No ano passado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu o uso de uma mesma aeronave por mais de uma empresa. Com a limitação Mato Grosso foi retirado das rotas da companhia. Até o início de março deste ano a empresa operou em parceria com a TAM, mas com número de acentos reduzido. Até junho de 2005 a companhia dividia 4 vôos diários, com destino ou saída do Estado. Com o fim do code-share o número caiu para 2, com participação em 30 acentos. A Varig diz, por meio da assessoria de imprensa, ter interesse em voltar ao Estado, mas não há previsão de quando isso vai acontecer.
A companhia foi procurada, mas não há telefones ou e-mail para contato no endereço eletrônico, que ainda está ativo. No Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias a informação é que a Varig não é mais associada e que eles não têm contato com os representantes da empresa. O coordenador de Operações e Segurança da Infraero, Assis José de Campos, destaca que a Mega teve que fechar as portas por falta de estrutura. A companhia genuinamente mato-grossense contava com apenas uma aeronave, com capacidade de transportar 3 passageiros. Nenhum dos telefones informados no site da companhia estão ativos e o escritório da empresa foi fechado.
Com uma estrutura pequena a Gensa também não conseguiu se manter. A companhia chegou em 2003, ligando Cuiabá e Rondonópolis a Campo Grande, e permaneceu até abril de 2005. O diretor geral da companhia, Luswagner Alexandre da Silva, diz que as operações no Estado foram suspensas devido à forte concorrência travada com outras 3 empresas (Cruiser, Trip e Mega) autorizadas pelo Departamento de Aviação (DAC) a executar trechos como Juína, Rondonópolis e Sinop, cidades que representavam os maiores mercados da Gensa.
Entre as dificuldades encontradas Silva ressalta o elevado preço do combustível e também a falta de uma política para o desenvolvimento da aviação regional, o que coloca em risco a rentabilidade do setor. Hoje a atuação da empresa no país se resume à operação de vôos cargueiros e fretamentos para grupo de pescadores que exploram o turismo ecológico. Entre os destinos dos passeios está Mato Grosso. Outra companhia a deixar o Estado foi a Varig, que têm dívidas entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões com credores. A companhia operava em Mato Grosso por meio do sistema de compartilhamento de vôos (code-share) com a TAM e ocupava a 4ª posição em transporte de passageiros.
No ano passado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu o uso de uma mesma aeronave por mais de uma empresa. Com a limitação Mato Grosso foi retirado das rotas da companhia. Até o início de março deste ano a empresa operou em parceria com a TAM, mas com número de acentos reduzido. Até junho de 2005 a companhia dividia 4 vôos diários, com destino ou saída do Estado. Com o fim do code-share o número caiu para 2, com participação em 30 acentos. A Varig diz, por meio da assessoria de imprensa, ter interesse em voltar ao Estado, mas não há previsão de quando isso vai acontecer.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305095/visualizar/
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