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Nova Orleans escolhe prefeito após Katrina
Nova Orleans - Eleitores da cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, foram às urnas neste sábado para escolher um prefeito. Essa foi a primeira eleição após o local ser arrasado pelo furacão Katrina.
As primeiras apurações mostram o atual prefeito, Ray Nagin, que era o líder durante o furacão de agosto, na frente com cerca de 32% do votos. Em seguida, vem o também democrata Mitch Landrieu, com 31%. Se nenhum dos candidatos conseguir mais que 50% dos votos, um segundo turno será realizado no dia 20 de maio.
Correspondentes dizem que o comparecimento às urnas foi maior do que o esperado. A tragédia do Katrina dominou a campanha eleitoral, já que parte da comunidade afro-americana da cidade continua evacuada.
O voto das dezenas de milhares de pessoas que estão espalhadas pelos Estados Unidos após o Katrina pode ser crucial para o resultado. Ainda não está claro quantos retornaram à cidade para votar, mas 23 mil já justificaram o voto.
Alguns líderes de direitos civis chamaram a eleição de injusta por causa da falta de postos de votação fora do Estado da Luisiana.
Polêmica O reverendo Jesse Jackson prometeu desafiar a eleição na Justiça, independente do resultado. "Os iraquiano-americanos puderam votar por satélite para Falluja e Bagdá", disse.
"Os moradores de Nova Orleans não podem votar do Mississippi para Nova Orleans. Então as pessoas estão vindo hoje de ônibus e vans e a imprensa mostra isso como uma jornada heróica. Mas é uma jornada volátil e desnecessária", afirmou Jackson.
O atual prefeito, que é negro, causou polêmica ao declarar que quer manter Nova Orleans "chocolate". O comentário pode ter custado a Nagin o voto dos eleitores brancos que o apoiaram na última eleição. O principal rival de Nagin, Landrieu, é branco. Outros 22 candidatos concorrem na eleição.
As primeiras apurações mostram o atual prefeito, Ray Nagin, que era o líder durante o furacão de agosto, na frente com cerca de 32% do votos. Em seguida, vem o também democrata Mitch Landrieu, com 31%. Se nenhum dos candidatos conseguir mais que 50% dos votos, um segundo turno será realizado no dia 20 de maio.
Correspondentes dizem que o comparecimento às urnas foi maior do que o esperado. A tragédia do Katrina dominou a campanha eleitoral, já que parte da comunidade afro-americana da cidade continua evacuada.
O voto das dezenas de milhares de pessoas que estão espalhadas pelos Estados Unidos após o Katrina pode ser crucial para o resultado. Ainda não está claro quantos retornaram à cidade para votar, mas 23 mil já justificaram o voto.
Alguns líderes de direitos civis chamaram a eleição de injusta por causa da falta de postos de votação fora do Estado da Luisiana.
Polêmica O reverendo Jesse Jackson prometeu desafiar a eleição na Justiça, independente do resultado. "Os iraquiano-americanos puderam votar por satélite para Falluja e Bagdá", disse.
"Os moradores de Nova Orleans não podem votar do Mississippi para Nova Orleans. Então as pessoas estão vindo hoje de ônibus e vans e a imprensa mostra isso como uma jornada heróica. Mas é uma jornada volátil e desnecessária", afirmou Jackson.
O atual prefeito, que é negro, causou polêmica ao declarar que quer manter Nova Orleans "chocolate". O comentário pode ter custado a Nagin o voto dos eleitores brancos que o apoiaram na última eleição. O principal rival de Nagin, Landrieu, é branco. Outros 22 candidatos concorrem na eleição.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305103/visualizar/
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