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Governo espanhol adverte ETA de que cessar-fogo deve ser total
O Governo espanhol advertiu hoje a organização terrorista ETA de que sua declaração de cessar-fogo, feita há um mês, é incompatível com atos de violência, como o incêndio que destruiu este sábado o negócio de um vereador conservador na região de Navarra.
A advertência foi feita pelo novo ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, que reiterou, no entanto, a "firme vontade" de alcançar a paz, sem por isso deixar de condenar os crimes que possam ser cometidos contra os direitos e liberdades dos cidadãos.
"Tudo parece indicar que estamos diante de um ato de violência cometido pela ETA, que seria o primeiro desde a declaração de cessar-fogo, com o qual é incompatível", afirmou Rubalcaba, que assumiu o cargo na semana passada.
O ministro expressou em nome do Governo sua solidariedade com o vereador do conservador União do Povo Navarro José Antonio Mendive, proprietário da loja incendiada, e com as quatro pessoas que foram levemente intoxicadas.
Segundo a versão oficial dos fatos, alguém quebrou a vitrine da loja nesta madrugada, situada na localidade de Berañain, jogou um líquido inflamável no chão e ateou fogo, o que provocou um grande incêndio.
Em conseqüência das chamas, que foram controladas uma hora depois, três policiais municipais foram hospitalizados por inalação de fumaça. Uma criança de dez meses também está internada em observação.
Enquanto o líder do opositor Partido Popular, Mariano Rajoy, pedia ao presidente do Governo, José Luis Rodríguez Zapatero, que se apressasse em esclarecer o crime, no lado socialista se pedia prudência.
O pedido de cautela se transformou em uma constante desde que a ETA declarou o "cessar-fogo permanente" (que entrou em vigor em 24 de março), embora paralelamente tenha reforçado o otimismo inicial sobre o fim da violência terrorista que durante quatro décadas castigou a Espanha com mais de 800 mortos e milhares de feridos.
Todos os partidos apoiaram Zapatero, que ainda este semestre deve ir ao Parlamento para que autorize a abertura de um diálogo com o grupo terrorista.
Mas a condição prévia para esse trâmite institucional é a verificação do fim da violência, o que tinha sido constatado até hoje, antes do ataque ao negócio do vereador em Navarra.
"Tudo parece indicar que estamos diante de um ato de violência cometido pela ETA, que seria o primeiro desde a declaração de cessar-fogo, com o qual é incompatível", afirmou Rubalcaba, que assumiu o cargo na semana passada.
O ministro expressou em nome do Governo sua solidariedade com o vereador do conservador União do Povo Navarro José Antonio Mendive, proprietário da loja incendiada, e com as quatro pessoas que foram levemente intoxicadas.
Segundo a versão oficial dos fatos, alguém quebrou a vitrine da loja nesta madrugada, situada na localidade de Berañain, jogou um líquido inflamável no chão e ateou fogo, o que provocou um grande incêndio.
Em conseqüência das chamas, que foram controladas uma hora depois, três policiais municipais foram hospitalizados por inalação de fumaça. Uma criança de dez meses também está internada em observação.
Enquanto o líder do opositor Partido Popular, Mariano Rajoy, pedia ao presidente do Governo, José Luis Rodríguez Zapatero, que se apressasse em esclarecer o crime, no lado socialista se pedia prudência.
O pedido de cautela se transformou em uma constante desde que a ETA declarou o "cessar-fogo permanente" (que entrou em vigor em 24 de março), embora paralelamente tenha reforçado o otimismo inicial sobre o fim da violência terrorista que durante quatro décadas castigou a Espanha com mais de 800 mortos e milhares de feridos.
Todos os partidos apoiaram Zapatero, que ainda este semestre deve ir ao Parlamento para que autorize a abertura de um diálogo com o grupo terrorista.
Mas a condição prévia para esse trâmite institucional é a verificação do fim da violência, o que tinha sido constatado até hoje, antes do ataque ao negócio do vereador em Navarra.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305129/visualizar/
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