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Chanceler uruguaio diz que Argentina deve convocar Mercosul
O chanceler do Uruguai, Reinaldo Gargano, disse hoje que se a Argentina não convocar o Conselho do Mercosul como o bloco reivindicou para solucionar a crise criada pela construção das fábricas de celulose a "institucionalidade será lesada".
O ministro afirmou que o Governo argentino "não deu nenhum passo para reunir os representantes dos países do Mercosul", formado pelos dois países em litígio pelas fábricas de celulose, além de Brasil e Paraguai, que apoiaram a convocação do Conselho do bloco.
A empresa espanhola Ence e a finlandesa Botnia constroem no Uruguai, perto da fronteira com a Argentina, duas fábricas de celulose que os argentinos consideram poluentes.
Para Gargano, a atitude da Argentina "é um passo atrás e grave". "Acho que há, com a maior boa vontade, que pedir a todos que reflitam", acrescentou.
O chanceler, em entrevista à emissora "El Espectador", reiterou que "o tema está claro e ficou demonstrado que Brasil e Paraguai apóiam a convocação" na ata da reunião de quinta-feira em Buenos Aires, divulgada na sexta-feira à noite pelo Governo do Uruguai, para rejeitar um desmentido da Argentina.
"A Argentina não fez convocação alguma; tínhamos a esperança de que daria este passo", assegurou Gargano. O chanceler acrescentou que "há fatores que alguns não entendem muito bem como funcionam, porque não se pode estar inteirado de todas as razões que levam um determinado Governo a agir assim".
"Acredito que predominará a necessidade de fortalecer o Mercosul e não de enfraquecer o bloco", disse.
Para o Uruguai, de agora em adiante "não há prazos" e se espera que a Argentina aja, assegurou Gargano.
O chanceler lembrou que na terça-feira vencerá o prazo para a audiência de conciliação entre Uruguai e Argentina, anterior à convocação do Tribunal de Controvérsias do Mercosul.
A empresa espanhola Ence e a finlandesa Botnia constroem no Uruguai, perto da fronteira com a Argentina, duas fábricas de celulose que os argentinos consideram poluentes.
Para Gargano, a atitude da Argentina "é um passo atrás e grave". "Acho que há, com a maior boa vontade, que pedir a todos que reflitam", acrescentou.
O chanceler, em entrevista à emissora "El Espectador", reiterou que "o tema está claro e ficou demonstrado que Brasil e Paraguai apóiam a convocação" na ata da reunião de quinta-feira em Buenos Aires, divulgada na sexta-feira à noite pelo Governo do Uruguai, para rejeitar um desmentido da Argentina.
"A Argentina não fez convocação alguma; tínhamos a esperança de que daria este passo", assegurou Gargano. O chanceler acrescentou que "há fatores que alguns não entendem muito bem como funcionam, porque não se pode estar inteirado de todas as razões que levam um determinado Governo a agir assim".
"Acredito que predominará a necessidade de fortalecer o Mercosul e não de enfraquecer o bloco", disse.
Para o Uruguai, de agora em adiante "não há prazos" e se espera que a Argentina aja, assegurou Gargano.
O chanceler lembrou que na terça-feira vencerá o prazo para a audiência de conciliação entre Uruguai e Argentina, anterior à convocação do Tribunal de Controvérsias do Mercosul.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305134/visualizar/
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