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China diz que não é papel do FMI interferir no câmbio
A China aceita esforços para fortalecer o papel de monitoramento do FMI sobre a economia global, mas o organismo não deve interferir nas políticas cambiais dos países, disse neste sábado o presidente do Banco Central chinês.
"O monitoramento do Fundo deve ser com o objetivo de promover a estabilidade e deve respeitar a autonomia em relação ao sistema de câmbio, garantida a todos os países do FMI", disse o presidente do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, ao comitê-diretor do Fundo Monetário Internacional.
"Todos os países têm o direito de escolher o sistema de câmbio consistente com o seu próprio desenvolvimento econômico", afirmou.
Os Estados Unidos têm pressionado o FMI a intensificar a vigilância sobre os sistemas de câmbio, uma iniciativa apoiada por autoridades financeiras dos países do G7 (os sete mais ricos do mundo) na sexta-feira.
A controlada moeda da China é uma das preocupações de Washington, que reclama que Pequim está sendo muito lenta em deixar o yuan flutuar livremente.
A China tem se mostrado muito silenciosa no debate sobre o papel do FMI. Zhou quebrou esse silêncio neste sábado.
"O foco da vigilância do Fundo deve ser em ver se as políticas macroeconômicas dos países-membros são consistentes com o objetivo de manter a estabilidade do país e da economia internacinal", disse ele. "Câmbio é só um componente das políticas macroeconômicas."
Na sexta, Zhou se encontrara com os representantes do G7 e concordara com eles em que a queda no comércio global e os desequlíbrios em investimentos são uma responsabilidade compartida. Porém, a sua visão sobre quem tem a maior parte dessa responsabilidade é diferente.
"O processo de ajuste vai exigir que todas as partes, particularmente os países mais desenvolvidos, assumam responsabilidades conjuntas e adotem uma série de políticas econômicas complementares e reformas estruturais", declarou ele.
"Todos os países têm o direito de escolher o sistema de câmbio consistente com o seu próprio desenvolvimento econômico", afirmou.
Os Estados Unidos têm pressionado o FMI a intensificar a vigilância sobre os sistemas de câmbio, uma iniciativa apoiada por autoridades financeiras dos países do G7 (os sete mais ricos do mundo) na sexta-feira.
A controlada moeda da China é uma das preocupações de Washington, que reclama que Pequim está sendo muito lenta em deixar o yuan flutuar livremente.
A China tem se mostrado muito silenciosa no debate sobre o papel do FMI. Zhou quebrou esse silêncio neste sábado.
"O foco da vigilância do Fundo deve ser em ver se as políticas macroeconômicas dos países-membros são consistentes com o objetivo de manter a estabilidade do país e da economia internacinal", disse ele. "Câmbio é só um componente das políticas macroeconômicas."
Na sexta, Zhou se encontrara com os representantes do G7 e concordara com eles em que a queda no comércio global e os desequlíbrios em investimentos são uma responsabilidade compartida. Porém, a sua visão sobre quem tem a maior parte dessa responsabilidade é diferente.
"O processo de ajuste vai exigir que todas as partes, particularmente os países mais desenvolvidos, assumam responsabilidades conjuntas e adotem uma série de políticas econômicas complementares e reformas estruturais", declarou ele.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305137/visualizar/
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