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Polícia Brasil
Sábado - 22 de Abril de 2006 às 14:50

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Seqüestradores de São Paulo estão agindo no Rio de Janeiro. Essa é a possibilidade que está sendo investigada pelo delegado da 62ª DP (Imbariê), Anderson D'Azevedo. A suspeita começou depois do seqüestro do fiscal aduaneiro José da Costa Ferreira, 39 anos. "Ele foi vítima de um seqüestro tipicamente paulista", disse o delegado.

De acordo com D'Azevedo, seqüestrar uma pessoa e mantê-la por pouco tempo em cativeiro, exigindo um valor considerado baixo para resgate, é uma prática comum em São Paulo.

Outro ponto ressaltado pelo delegado é o fato de um dos seqüestradores, Alexandre Pereira Bezerra, 20 anos, ser de São Paulo e estar morando no Rio há cerca de um ano. "Ele pode ter tido a experiência lá e trouxe a idéia para o Rio", contou o D¿ Azevedo. Alexandre é sobrinho de Argentino Marcelino Pereira Filho, 38, que também participou do seqüestro.

Vítima foi torturada

José da Costa foi seqüestrado às 5h de quinta-feira, na porta de casa, em Imbariê, Duque de Caxias, e foi mantido por mais de 14 horas em poder dos seqüestradores, que exigiram R$ 3 mil de resgate. O grupo foi preso depois de receber o dinheiro, à porta da Fundação Osvaldo Cruz, em Manguinhos.

O fiscal, que passou por uma sessão de torturas, foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, onde foi medicado e liberado, após ficar em observação por mais de quatro horas. Os presos vão responder por seqüestro, tortura e roubo de carro.





Fonte: O Dia

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