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Internacional
Sábado - 22 de Abril de 2006 às 14:09

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O vereador colombiano Pedro Gil Trujillo, acusado de colaborar com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi detido hoje em sua casa quando se defendia das acusações em uma entrevista à rádio Caracol. Trujillo é acusado de "cumplicidade" com as Farc no assassinato de nove políticos do município de Rivera, sul do país, em fevereiro.

O vereador foi detido em sua casa em Bogotá quando dizia aos jornalistas que não possui contatos com rebeldes da coluna móvel "Teófilo Forero" das Farc.

Segundo a edição de hoje da revista El Espectador, Trujillo é "o vereador traidor" de Rivera e foi "quem levou seus colegas" até o local do crime. Em 27 de fevereiro, o conselho municipal de Rivera foi atacado por um comando da coluna das Farc enquanto deliberava em um restaurante nas proximidades da localidade. Nove vereadores foram mortos.

De acordo com a revista, Trujillo tentou fazer com que todos acreditassem em sua versão, mas várias testemunhas disseram à Promotoria que ele foi "a pessoa que levou seus companheiros para que caíssem na emboscada das Farc". "Tudo isto é falso. Não tenho nenhum contato com as Farc. Tenho ferimentos no abdômen e em um braço como resultado da emboscada", disse o vereador à rádio Caracol minutos antes de sua detenção.

Trujillo também negou que tenha sido ele quem determinou o lugar da reunião onde as Farc cometeram o massacre. "Agora que acabaram de me deter (...) tenho a consciência tranqüila (...), não fui a pessoa que determinou o lugar da reunião...", assegurou.

A revista relatou que um rebelde das Farc que se entregou em março acusou Trujillo de ser quem "mantinha a guerrilha informada de tudo o que acontecia" em Rivera e de tratar os guerrilheiros como "camaradas".





Fonte: EFE

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