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Internacional
Sexta - 21 de Abril de 2006 às 17:50

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A União Européia condenou na sexta-feira autoridades do Nepal por terem atirado contra manifestantes que participavam de protestos pró-democracia, afirmando que o incidente representa uma linha divisória na crise política enfrentada pelo país.

O comunicado da UE foi divulgado antes do rei do Nepal Gyanendra anunciar que concederá poder a partidos políticos.

Pelo menos 12 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas na campanha a favor da democracia lançada no dia 6 de abril. Na quinta-feira, a polícia abriu fogo contra manifestantes que se dirigiam a Kathmandu. Pelo menos três pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas.

"O ataque contra manifestantes é uma linha divisória nessa crise", afirmou a presidência austríaca da UE em comunicado.

"A presidência da UE condena severamente o uso dessa e de outras medidas excessivas tomadas pelas forças do governo para reprimir protestos pró-democracia", diz o comunicado, acrescentando que um longo toque de recolher havia agravado a vida já difícil de cidadãos comuns.

Depois de mais de duas semanas de protestos violentos, a monarquia nepalesa vem recebendo forte pressão internacional para que seja mais flexível.





Fonte: Reuters

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