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Sexta - 21 de Abril de 2006 às 16:20
Por: Nelson Francisco

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A programação da agricultura familiar na Agrishow Cerrado 2006 superou as expectativas do Governo do Estado e dos parceiros como Banco do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual). Pelo menos mil trabalhadores de 20 municípios passaram pelo Salão da Agricultura Familiar, onde conheceram diversas cadeias produtivas, assistiram sete palestras e participaram de demonstração de máquinas no Parque de Exposição Wilmar Peres de Farias, onde ocorre o evento até este sábado (22.04). Com explicações dos técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), os agricultores tiveram acesso às práticas das cadeias produtivas da mandioca, mel, algodão, incubadora de empresas, flores (Projeto flores comestíveis da Empaer), plantas medicinais, seringueira em sistemas agroflorestais, ovinocultura/caprinocultura de leite, biodiesel e produtos orgânicos. Nos três dias do eventos, passaram pelo parque caravanas de pequenos agricultores de São José do Povo, Nova Mutum, Rondonópolis, Itiquira, Primavera do Leste, Guiratinga, Jauru, Campo Verde, Pedra Preta, Jaciara, Juscimeira, Poxoréu, Diamantino, entre outros, Municípios. “Estamos fazendo um grande esforço para apresentarmos alternativas de renda e forma dos agricultores terem sustentação como o cultivo de arroz, milho, entre outras culturas. Além disso, está se buscando identificar as cadeias produtivas por meio dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social que são um modelo de gestão”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato. O secretário esteve no Salão da Agricultura Familiar nos três dias da programação para apoiar a iniciativa dos agricultores. Na quinta-feira, o governador Blairo Maggi fez questão de conhecer os projetos do segmento familiar tocados pela Empaer, como o Vida Nova. “Nós estamos trabalhando na formação de cooperativas para que os pequenos agricultores possam adquirir equipamentos que possam ser utilizados por toda a comunidade. Estamos juntos nesta empreitada”, afirmou o secretário. Para a pequena agricultora Darci Marques, de Diamantino, o espaço criado pela Agrishow contribuiu para fortalecer a agricultura familiar no Estado. “É disso que precisamos: apoio e assistência técnica, além de termos acesso aos mercados para vendermos nossa produção”, disse ele. Já Celina Andria Carvalho, do Assentamento Carimã, em Rondonópolis, fez questão de levar para a exposição as netas Andressa, de 8 anos, e Paola, 5, para conhecer o espaço criado para os agricultores. “Essa experiência que o Governo está proporcionando para nós agricultores eu quero que meus filhos e netos vejam para mostrar que com esforço a gente pode vencer”, disse ela. O presidente da Federação dos Agricultores do Estado de Mato Grosso (Fetagri), Jilson Francisco da Silva, informou que pelo menos 50% dos 150 mil pequenos agricultores de Mato Grosso devem beneficiados com o crédito fundiário nos próximos anos. Para ter acesso ao crédito, as famílias beneficiadas, pequenos agricultores, passarão por uma triagem feita pelos técnicos Seder para se enquadrarem no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O PNCF é coordenado pela Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário e executado em parceria com os governos estaduais, entidades de representação e coordenação dos trabalhadores rurais, prefeituras e demais entidades ligadas à agricultura familiar. O crédito fundiário conta com três linhas de financiamento: Combate à Pobreza Rural (para trabalhadores rurais sem terra), Nossa Primeira Terra (voltada para jovens entre 18 e 28 anos) e consolidação da agricultura familiar (para pequenos produtores rurais). Também desenvolve ações destinadas à mobilização e organização de públicos específicos: trabalhadores negros (Terra Negra), libertos da condição de trabalho escravo (Terra para a Liberdade) em restrição de Liberdade e aos egressos do sistema penitenciário e seus familiares (Nascer da Terra). – A programação da agricultura familiar na Agrishow Cerrado 2006 superou as expectativas do Governo do Estado e dos parceiros como Banco do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual). Pelo menos mil trabalhadores de 20 municípios passaram pelo Salão da Agricultura Familiar, onde conheceram diversas cadeias produtivas, assistiram sete palestras e participaram de demonstração de máquinas no Parque de Exposição Wilmar Peres de Farias, onde ocorre o evento até este sábado (22.04). Com explicações dos técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), os agricultores tiveram acesso às práticas das cadeias produtivas da mandioca, mel, algodão, incubadora de empresas, flores (Projeto flores comestíveis da Empaer), plantas medicinais, seringueira em sistemas agroflorestais, ovinocultura/caprinocultura de leite, biodiesel e produtos orgânicos. Nos três dias do eventos, passaram pelo parque caravanas de pequenos agricultores de São José do Povo, Nova Mutum, Rondonópolis, Itiquira, Primavera do Leste, Guiratinga, Jauru, Campo Verde, Pedra Preta, Jaciara, Juscimeira, Poxoréu, Diamantino, entre outros, Municípios. “Estamos fazendo um grande esforço para apresentarmos alternativas de renda e forma dos agricultores terem sustentação como o cultivo de arroz, milho, entre outras culturas. Além disso, está se buscando identificar as cadeias produtivas por meio dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social que são um modelo de gestão”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato. O secretário esteve no Salão da Agricultura Familiar nos três dias da programação para apoiar a iniciativa dos agricultores. Na quinta-feira, o governador Blairo Maggi fez questão de conhecer os projetos do segmento familiar tocados pela Empaer, como o Vida Nova. “Nós estamos trabalhando na formação de cooperativas para que os pequenos agricultores possam adquirir equipamentos que possam ser utilizados por toda a comunidade. Estamos juntos nesta empreitada”, afirmou o secretário. Para a pequena agricultora Darci Marques, de Diamantino, o espaço criado pela Agrishow contribuiu para fortalecer a agricultura familiar no Estado. “É disso que precisamos: apoio e assistência técnica, além de termos acesso aos mercados para vendermos nossa produção”, disse ele. Já Celina Andria Carvalho, do Assentamento Carimã, em Rondonópolis, fez questão de levar para a exposição as netas Andressa, de 8 anos, e Paola, 5, para conhecer o espaço criado para os agricultores. “Essa experiência que o Governo está proporcionando para nós agricultores eu quero que meus filhos e netos vejam para mostrar que com esforço a gente pode vencer”, disse ela. O presidente da Federação dos Agricultores do Estado de Mato Grosso (Fetagri), Jilson Francisco da Silva, informou que pelo menos 50% dos 150 mil pequenos agricultores de Mato Grosso devem beneficiados com o crédito fundiário nos próximos anos.

Para ter acesso ao crédito, as famílias beneficiadas, pequenos agricultores, passarão por uma triagem feita pelos técnicos Seder para se enquadrarem no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

O PNCF é coordenado pela Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário e executado em parceria com os governos estaduais, entidades de representação e coordenação dos trabalhadores rurais, prefeituras e demais entidades ligadas à agricultura familiar.

O crédito fundiário conta com três linhas de financiamento: Combate à Pobreza Rural (para trabalhadores rurais sem terra), Nossa Primeira Terra (voltada para jovens entre 18 e 28 anos) e consolidação da agricultura familiar (para pequenos produtores rurais).

Também desenvolve ações destinadas à mobilização e organização de públicos específicos: trabalhadores negros (Terra Negra), libertos da condição de trabalho escravo (Terra para a Liberdade) em restrição de Liberdade e aos egressos do sistema penitenciário e seus familiares (Nascer da Terra).





Fonte: Da Assessoria

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