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Delegado quer indiciar Beatriz Árias
O delegado chefe do Grupo de Repressão a Seqüestros e Operações Especiais (Gresoe), Luciano Inácio da Silva, quer indiciar a ex-escrevente Beatriz Áreas, por denunciação caluniosa depois de tê-la ouvido sobre suas razões para dizer em juízo que o juiz Leopoldino Marques do Amaral estaria vivo. Conforme as informações prestadas por Beatriz durante o interrogatório de ontem, a ex-escrevente tinha convicção de que o corpo que estava enterrado em Poconé não era do juiz e, por isso, provocou a exumação.
“Agora, ela saiu daqui acreditando que o juiz realmente foi morto, mas ela continuava pensando que o juiz estava fazendo uma manobra de fuga e que alguma coisa deu errado e ele teria sido morto por uma dessas pessoas que ela acreditava que o ajudariam no plano de fuga. Ao longo da viagem, o juiz teria comentado com ela que viveria na Argentina tranqüilamente, pois dominava o castelhano, e ela teria ‘juntado peças’ e chegado à conclusão de que ele forjaria sua morte”, detalhou Luciano.
Segundo o delegado, apesar de Beatriz ter solicitado à Justiça Federal a exumação do corpo do juiz na ocasião em que foi condenada, pedido não atendido, a dúvida da ex-escrevente somente voltou a ser mencionada durante um processo de litígio matrimonial de uma pessoa chamada Antônio Lino da Silva Pinto, que teria comentado com o delegado Márcio Pieroni sobre essa suspeita de Beatriz.
“Ele, que é um delegado de polícia, ficou sabendo de um fato relevante como esse. O que fez, chamou Beatriz para conversar. No documento sobre o depoimento, ela diz que afirma com certeza absoluta que o juiz estava vivo e morando na Argentina, depoimento que contestou hoje (ontem), por ter dito que achava que ele estava vivo”, detalhou.
A dúvida que ainda paira sobre o indiciamento de Beatriz Áreas para o delegado é saber se ela prestou aquele depoimento porque realmente acreditava que o juiz estivesse vivo, ou se planejou causar esse transtorno no caso, movida por interesse de terceiros. “Ela sempre teve dúvida com relação a morte. Contou até que esteve no velório dele para ter certeza que era seu corpo ali, mas o caixão estava lacrado. Ela ainda alega que foi condenada por um crime que não cometeu. Se realmente esse corpo não fosse do juiz, ela poderia reaver seu emprego e ainda processar o Estado por tê-la condenado. Se ela promoveu isso tudo, dá a entender que ela realmente tinha dúvida do crime”, ponderou o delegado, informando que tomará a decisão sobre indiciar Beatriz depois de ouvir Antônio Lino.
Conforme o advogado da ex-escrevente, Paulo Fabrini, a revelação de que Amaral estaria vivo veio à tona durante um depoimento de Beatriz em um processo sobre crime de peculato contra o juiz. “Mas ela sempre contou essa história, desde que prestou seu primeiro depoimento. Essa era versão dela, mas sem nenhum tipo de amparo legal. A Justiça Federal não ouviu, mas a estadual resolveu tomar providências”, disse ele. Beatriz preferiu não falar com a imprensa.
“Agora, ela saiu daqui acreditando que o juiz realmente foi morto, mas ela continuava pensando que o juiz estava fazendo uma manobra de fuga e que alguma coisa deu errado e ele teria sido morto por uma dessas pessoas que ela acreditava que o ajudariam no plano de fuga. Ao longo da viagem, o juiz teria comentado com ela que viveria na Argentina tranqüilamente, pois dominava o castelhano, e ela teria ‘juntado peças’ e chegado à conclusão de que ele forjaria sua morte”, detalhou Luciano.
Segundo o delegado, apesar de Beatriz ter solicitado à Justiça Federal a exumação do corpo do juiz na ocasião em que foi condenada, pedido não atendido, a dúvida da ex-escrevente somente voltou a ser mencionada durante um processo de litígio matrimonial de uma pessoa chamada Antônio Lino da Silva Pinto, que teria comentado com o delegado Márcio Pieroni sobre essa suspeita de Beatriz.
“Ele, que é um delegado de polícia, ficou sabendo de um fato relevante como esse. O que fez, chamou Beatriz para conversar. No documento sobre o depoimento, ela diz que afirma com certeza absoluta que o juiz estava vivo e morando na Argentina, depoimento que contestou hoje (ontem), por ter dito que achava que ele estava vivo”, detalhou.
A dúvida que ainda paira sobre o indiciamento de Beatriz Áreas para o delegado é saber se ela prestou aquele depoimento porque realmente acreditava que o juiz estivesse vivo, ou se planejou causar esse transtorno no caso, movida por interesse de terceiros. “Ela sempre teve dúvida com relação a morte. Contou até que esteve no velório dele para ter certeza que era seu corpo ali, mas o caixão estava lacrado. Ela ainda alega que foi condenada por um crime que não cometeu. Se realmente esse corpo não fosse do juiz, ela poderia reaver seu emprego e ainda processar o Estado por tê-la condenado. Se ela promoveu isso tudo, dá a entender que ela realmente tinha dúvida do crime”, ponderou o delegado, informando que tomará a decisão sobre indiciar Beatriz depois de ouvir Antônio Lino.
Conforme o advogado da ex-escrevente, Paulo Fabrini, a revelação de que Amaral estaria vivo veio à tona durante um depoimento de Beatriz em um processo sobre crime de peculato contra o juiz. “Mas ela sempre contou essa história, desde que prestou seu primeiro depoimento. Essa era versão dela, mas sem nenhum tipo de amparo legal. A Justiça Federal não ouviu, mas a estadual resolveu tomar providências”, disse ele. Beatriz preferiu não falar com a imprensa.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305284/visualizar/
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