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Morre aos 74 anos o mestre Telê Santana
Morreu nesta sexta-feira, aos 74 anos, no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, o ex-técnico de futebol Telê Santana. Ele estava com a saúde bastante debilitada por um acidente vascular cerebral (derrame) que sofreu em 1996. Chamado de mestre, Telê tinha sido internado no dia 25 de março, após passar mal em casa.
Telê foi internado por causa de uma infecção no abdômen. Seu estado agravou-se durante o período em que esteve no hospital, com o surgimento de infecção também no pulmão, além de problemas nos rins e no fígado. Depois de uma leve melhora no início da semana, a saúde do ex-técnico piorou progressivamente desde a noite de quarta-feira, quando ele deixou de responder aos medicamentos.
A morte foi constatada às 11h50 desta sexta-feira. A causa, segundo os médicos, foi uma colite isquêmica que evoluiu para falência múltipla de órgãos. Os detalhes do velório e do enterro ainda não foram divulgados.
Fio de Esperança Telê Santana nasceu em 26 de julho de 1931, em Itabirito (MG). Apareceu para o futebol como ponta-direita do Fluminense, no início da década de 50. Em seu primeiro Campeonato Carioca, ajudou o time a conquistar o título, em 1951. Foi campeão do Rio-São Paulo, em 1957, e outra vez carioca em 1959. Transferiu-se no ano seguinte para o Guarani, onde permaneceu até 1962. Jogou mais um ano no Vasco.
Com a camisa 7, Telê ficou conhecido como "Fio de Esperança", por ser magro e ter muito fôlego, o que lhe permitia correr e jogar bem durante os 90 minutos. Também fez fama como um ponta moderno, que não se limitava a correr até a linha de fundo e cruzar, mas recuava para ajudar na marcação e compor o meio-de-campo.
Jogou mais um ano no Vasco e encerrou a carreira de jogador. Logo tornou-se técnico e obteve o primeiro título no Fluminense: campeão carioca de 1969. Dois anos depois, conduziu o Atlético-MG ao título do primeiro Campeonato Brasileiro. Também dirigiu Grêmio e Palmeiras. A boa campanha à frente do time paulista, no Brasileiro de 1979, o levou à seleção brasileira.
Faltou o título da Copa Na Copa de 1982, o Brasil de Telê jogou bonito, encantou, mas não venceu. Em 1985, a seleção fez campanha irregular antes das Eliminatórias e, no início da competição, lá estava ele no banco, no lugar de Evaristo de Macedo. No ano seguinte, tornou-se o primeiro técnico a dirigir o Brasil em mais uma Copa sem ter vencido a primeira disputa.
O novo fracasso do Brasil na Copa do México, em 86, fez Telê pensar em se aposentar. Mas ele voltaria, passaria por Atlético-MG, novamente o Palmeiras e no São Paulo, no início da década de 90, onde viveu o período mais glorioso de sua carreira. Sob seu comando, o time do Morumbi conquistou dois títulos da Libertadores e dois do Mundial Interclubes (ambos em 1992/93), além de um do Brasileiro (1991), dois do Paulista (1991/92) e um da Supercopa Libertadores (1993), entre outros títulos menores.
Em 1996, Telê deixou o São Paulo. Sua última passagem pelo futebol não chegou a se concretizar: no início de 1997, foi contratado pelo Palmeiras. Já com problemas de saúde, no entanto, nunca chegou a assumir o cargo.
Destaques da carreira de Telê 1951 - Primeiro título profissional como jogador: campeão carioca no Fluminense 1969 - Primeiro título profissional como técnico: campeão carioca no Fluminense 1971 - Campeão do primeiro Campeonato Brasileiro, com o Atlético-MG 1982 - Comanda a seleção brasileira na Copa da Espanha, caindo na segunda fase 1986 - Comanda a seleção brasileira na Copa do México, caindo nas quartas-de-final 1992 - Campeão da Libertadores e do Mundial, com o São Paulo 1993 - Bicampeão da Libertadores e do Mundial, com o São Paulo 1997 - Fim da carreira no Palmeiras, onde nem assumiu o cargo por causa do derrame
Frases marcantes de Telê - “Futebol é arte, é diversão, sem chutão pra frente.”
- “Se for para mandar meu time matar a jogada, dar pontapé no adversário ou ganhar com gol roubado, prefiro perder o jogo.”
- “Se jogador do meu time faz falta por trás, ou entra para quebrar o adversário, o juiz nem precisa expulsar. Eu mesmo tiro de campo.”
- “É uma grande felicidade ver um jogador evoluindo, perceber que alguém melhorou depois de suas orientações.”
- “Não sou inventor nem faço milagres. Apenas trabalho com dedicação e muito respeito.”
- “Com a doença, fiquei mais compreensivo, mais calmo, menos exigente. Mas continuo ranzinza.”
- “Eu gosto de futebol. Se tiver uma pelada na rua, eu paro para ver.” - “O futebol é minha vida e não consigo me afastar dele. Sou um fanático.”
Telê foi internado por causa de uma infecção no abdômen. Seu estado agravou-se durante o período em que esteve no hospital, com o surgimento de infecção também no pulmão, além de problemas nos rins e no fígado. Depois de uma leve melhora no início da semana, a saúde do ex-técnico piorou progressivamente desde a noite de quarta-feira, quando ele deixou de responder aos medicamentos.
A morte foi constatada às 11h50 desta sexta-feira. A causa, segundo os médicos, foi uma colite isquêmica que evoluiu para falência múltipla de órgãos. Os detalhes do velório e do enterro ainda não foram divulgados.
Fio de Esperança Telê Santana nasceu em 26 de julho de 1931, em Itabirito (MG). Apareceu para o futebol como ponta-direita do Fluminense, no início da década de 50. Em seu primeiro Campeonato Carioca, ajudou o time a conquistar o título, em 1951. Foi campeão do Rio-São Paulo, em 1957, e outra vez carioca em 1959. Transferiu-se no ano seguinte para o Guarani, onde permaneceu até 1962. Jogou mais um ano no Vasco.
Com a camisa 7, Telê ficou conhecido como "Fio de Esperança", por ser magro e ter muito fôlego, o que lhe permitia correr e jogar bem durante os 90 minutos. Também fez fama como um ponta moderno, que não se limitava a correr até a linha de fundo e cruzar, mas recuava para ajudar na marcação e compor o meio-de-campo.
Jogou mais um ano no Vasco e encerrou a carreira de jogador. Logo tornou-se técnico e obteve o primeiro título no Fluminense: campeão carioca de 1969. Dois anos depois, conduziu o Atlético-MG ao título do primeiro Campeonato Brasileiro. Também dirigiu Grêmio e Palmeiras. A boa campanha à frente do time paulista, no Brasileiro de 1979, o levou à seleção brasileira.
Faltou o título da Copa Na Copa de 1982, o Brasil de Telê jogou bonito, encantou, mas não venceu. Em 1985, a seleção fez campanha irregular antes das Eliminatórias e, no início da competição, lá estava ele no banco, no lugar de Evaristo de Macedo. No ano seguinte, tornou-se o primeiro técnico a dirigir o Brasil em mais uma Copa sem ter vencido a primeira disputa.
O novo fracasso do Brasil na Copa do México, em 86, fez Telê pensar em se aposentar. Mas ele voltaria, passaria por Atlético-MG, novamente o Palmeiras e no São Paulo, no início da década de 90, onde viveu o período mais glorioso de sua carreira. Sob seu comando, o time do Morumbi conquistou dois títulos da Libertadores e dois do Mundial Interclubes (ambos em 1992/93), além de um do Brasileiro (1991), dois do Paulista (1991/92) e um da Supercopa Libertadores (1993), entre outros títulos menores.
Em 1996, Telê deixou o São Paulo. Sua última passagem pelo futebol não chegou a se concretizar: no início de 1997, foi contratado pelo Palmeiras. Já com problemas de saúde, no entanto, nunca chegou a assumir o cargo.
Destaques da carreira de Telê 1951 - Primeiro título profissional como jogador: campeão carioca no Fluminense 1969 - Primeiro título profissional como técnico: campeão carioca no Fluminense 1971 - Campeão do primeiro Campeonato Brasileiro, com o Atlético-MG 1982 - Comanda a seleção brasileira na Copa da Espanha, caindo na segunda fase 1986 - Comanda a seleção brasileira na Copa do México, caindo nas quartas-de-final 1992 - Campeão da Libertadores e do Mundial, com o São Paulo 1993 - Bicampeão da Libertadores e do Mundial, com o São Paulo 1997 - Fim da carreira no Palmeiras, onde nem assumiu o cargo por causa do derrame
Frases marcantes de Telê - “Futebol é arte, é diversão, sem chutão pra frente.”
- “Se for para mandar meu time matar a jogada, dar pontapé no adversário ou ganhar com gol roubado, prefiro perder o jogo.”
- “Se jogador do meu time faz falta por trás, ou entra para quebrar o adversário, o juiz nem precisa expulsar. Eu mesmo tiro de campo.”
- “É uma grande felicidade ver um jogador evoluindo, perceber que alguém melhorou depois de suas orientações.”
- “Não sou inventor nem faço milagres. Apenas trabalho com dedicação e muito respeito.”
- “Com a doença, fiquei mais compreensivo, mais calmo, menos exigente. Mas continuo ranzinza.”
- “Eu gosto de futebol. Se tiver uma pelada na rua, eu paro para ver.” - “O futebol é minha vida e não consigo me afastar dele. Sou um fanático.”
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305286/visualizar/
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