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Governo apresenta projetos de Ciência e Tecnologia durante a feira
Rondonópolis, MT - Ex-aluno do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica), Paulo Sérgio Lúcio da Silva começará a colher, a partir de junho, os primeiros frutos de um trabalho que iniciou há dois anos. É que oficialmente será lançado no mercado a Mandiokina, nome comercial de um produto feito com farinha de mandioca enriquecido com um componente da soja que confere ao composto seis vezes mais proteínas e sais minerais. Desenvolvido com a orientação de um pesquisador, professor da escola onde Paulo Sérgio estudou, o produto só foi viabilizado a partir do Programa de Apoio a Pesquisas de Empresas (Pappe) desenvolvido pela Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso), órgão vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec)
O Pappe é um dos programas ligados à Secitec que está sendo divulgado durante a Agrishow Cerrado que começou na terça-feira (18), em Rondonópolis, e vai até sábado (22) no Pavilhão de Exposição Governador Wilmar Peres de Farias. No estande da Secitec instalado na Agrishow, os visitantes podem conhecer também o Prodecit (Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Mato Grosso), executado pela Secitec e ainda os cursos oferecidos pelo Ceprotec (Centro de Educação Profissional e Tecnológica), também ligado à secretaria. No local também são proferidas palestras para alunos da unidade do Ceprotec instalado em Rondonópolis.
Segundo o coordenador de Convênios e Projetos Especiais da Fapemat, Alexandre Golemo, até agora a fundação já apoiou com o Pappe 14 empresas que atuam no agronegócio. Destas, três estão expondo seus produtos na Agrishow e uma delas é a administrada por Paulo Sérgio. A matéria-prima, a mandioca, é comprado em assentamentos na região de Jaciara, nas proximidades onde fica instalado o Cefet, na Serra de São Vicente. O produto é processado em parceria com a Cefet numa farinheira instalada no centro federal.
“Estou muito satisfeito. Não fosse pelo apoio que recebi da Fapemat eu não teria concretizado esse meu sonho. Agora a expectativa é começar a ganhar algum dinheiro”, diz Paulo Sérgio, 37 anos, que pretende, também, ajudar os assentados da região, ao comprar a produção de mandioca.
A pesquisa com a farinha de mandioca começou em 2004, logo após Paulo Sérgio concluir no Cefet o curso de Tecnologia de Alimentos. Seu objetivo era criar uma farinha mais rica em proteínas e sais minerais e isso ele conseguiu enriquecendo o produto com proteínas de soja orgânica. “A enzima isoflavona contida na soja é nutricional e, entre outros benefícios, também pode ajudar a controlar os distúrbios hormonais melhorando a saúde da mulher”, diz Paulo Sérgio. A pesquisa, como exige o projeto, teve a coordenação de um pesquisador, no caso, seu ex-professor do Cefet Aloísio Alves da Costa.
Na primeira fase do Pappe, quando são feitos estudos de viabilidade do projeto, os recursos repassados podem chegar a R$ 50 mil. Numa segunda fase, quando o protótipo está sendo desenvolvido, a liberação de verba pode alcançar R$ 200 mil, recursos bancados juntamente com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
“A Secitec veio para a Agrishow para trazer informações para os expositores sobre os diversos programas de pesquisa voltados a esse segmento. Nós apoiamos as pesquisas desenvolvidas pelas empresas através incentivos dados pela Fapemat”, diz a secretária Ilma Grisoste. A secretaria aproveitou a Agrishow para discutir com o presidente da Fapemat, Carlos Camacho, e a diretora de Projetos Especiais, Flávia Nogueira, a realização da próxima Feira de Ciências que acontece este ano em Cuiabá.
Prodecit – Outro programa oferecido pelo Governo do Estado e que está sendo divulgado na Agrishow é o Prodecit (Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Mato Grosso). As empresas que investirem em pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos e processos podem obter uma redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de 50 a 100%).
Segundo Janine Ulrich, superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação da Secretaria de Ciência e Tecnologia, para participar do programa a empresa deve enviar a Secitec uma proposta de projeto de pesquisa para o desenvolvimento do produto ou processo inovador, juntamente com os documentos exigidos. A proposta deve conter os objetivos da empresa com o investimento em pesquisa, as atividades de pesquisa que serão desenvolvidas e também devem ser apresentados indicadores que mostrem em que esse novo produto ou processo irá contribuir para o crescimento da empresa.
Na proposta, a empresa deverá prever melhorias que o novo produto ou processo trará, tais como a geração de emprego e o impacto econômico do novo produto. Sob tal base é que a proposta será avaliada e receberá pontos que, somados, corresponderão a um percentual de isenção do ICMS que poderá variar entre 50 e 100%. Obterá maior pontuação a empresa cujo projeto gerar mais empregos, empregar funcionários com maior grau de escolaridade, aumentar o faturamento bruto da empresa e agregar mais valor ao produto.
O Pappe é um dos programas ligados à Secitec que está sendo divulgado durante a Agrishow Cerrado que começou na terça-feira (18), em Rondonópolis, e vai até sábado (22) no Pavilhão de Exposição Governador Wilmar Peres de Farias. No estande da Secitec instalado na Agrishow, os visitantes podem conhecer também o Prodecit (Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Mato Grosso), executado pela Secitec e ainda os cursos oferecidos pelo Ceprotec (Centro de Educação Profissional e Tecnológica), também ligado à secretaria. No local também são proferidas palestras para alunos da unidade do Ceprotec instalado em Rondonópolis.
Segundo o coordenador de Convênios e Projetos Especiais da Fapemat, Alexandre Golemo, até agora a fundação já apoiou com o Pappe 14 empresas que atuam no agronegócio. Destas, três estão expondo seus produtos na Agrishow e uma delas é a administrada por Paulo Sérgio. A matéria-prima, a mandioca, é comprado em assentamentos na região de Jaciara, nas proximidades onde fica instalado o Cefet, na Serra de São Vicente. O produto é processado em parceria com a Cefet numa farinheira instalada no centro federal.
“Estou muito satisfeito. Não fosse pelo apoio que recebi da Fapemat eu não teria concretizado esse meu sonho. Agora a expectativa é começar a ganhar algum dinheiro”, diz Paulo Sérgio, 37 anos, que pretende, também, ajudar os assentados da região, ao comprar a produção de mandioca.
A pesquisa com a farinha de mandioca começou em 2004, logo após Paulo Sérgio concluir no Cefet o curso de Tecnologia de Alimentos. Seu objetivo era criar uma farinha mais rica em proteínas e sais minerais e isso ele conseguiu enriquecendo o produto com proteínas de soja orgânica. “A enzima isoflavona contida na soja é nutricional e, entre outros benefícios, também pode ajudar a controlar os distúrbios hormonais melhorando a saúde da mulher”, diz Paulo Sérgio. A pesquisa, como exige o projeto, teve a coordenação de um pesquisador, no caso, seu ex-professor do Cefet Aloísio Alves da Costa.
Na primeira fase do Pappe, quando são feitos estudos de viabilidade do projeto, os recursos repassados podem chegar a R$ 50 mil. Numa segunda fase, quando o protótipo está sendo desenvolvido, a liberação de verba pode alcançar R$ 200 mil, recursos bancados juntamente com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
“A Secitec veio para a Agrishow para trazer informações para os expositores sobre os diversos programas de pesquisa voltados a esse segmento. Nós apoiamos as pesquisas desenvolvidas pelas empresas através incentivos dados pela Fapemat”, diz a secretária Ilma Grisoste. A secretaria aproveitou a Agrishow para discutir com o presidente da Fapemat, Carlos Camacho, e a diretora de Projetos Especiais, Flávia Nogueira, a realização da próxima Feira de Ciências que acontece este ano em Cuiabá.
Prodecit – Outro programa oferecido pelo Governo do Estado e que está sendo divulgado na Agrishow é o Prodecit (Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Mato Grosso). As empresas que investirem em pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos e processos podem obter uma redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de 50 a 100%).
Segundo Janine Ulrich, superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação da Secretaria de Ciência e Tecnologia, para participar do programa a empresa deve enviar a Secitec uma proposta de projeto de pesquisa para o desenvolvimento do produto ou processo inovador, juntamente com os documentos exigidos. A proposta deve conter os objetivos da empresa com o investimento em pesquisa, as atividades de pesquisa que serão desenvolvidas e também devem ser apresentados indicadores que mostrem em que esse novo produto ou processo irá contribuir para o crescimento da empresa.
Na proposta, a empresa deverá prever melhorias que o novo produto ou processo trará, tais como a geração de emprego e o impacto econômico do novo produto. Sob tal base é que a proposta será avaliada e receberá pontos que, somados, corresponderão a um percentual de isenção do ICMS que poderá variar entre 50 e 100%. Obterá maior pontuação a empresa cujo projeto gerar mais empregos, empregar funcionários com maior grau de escolaridade, aumentar o faturamento bruto da empresa e agregar mais valor ao produto.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305411/visualizar/
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