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Brasileiro acima dos 40 'tem satisfação sexual média'
Na lista, o Brasil está do lado de países como Itália e nações do Oriente Médio e atrás de nações como Áustria, Espanha, Bélgica e Estados Unidos.
O estudo foi feito entre um grupo de 27 mil pessoas, com idades de 40 a 80 anos.
De acordo com o estudo, 59,3% dos brasileiros dizem ter prazer físico com o sexo, contra 39,7% das mulheres. Na Áustria, o país que lidera a lista da população com mais de 40 anos mais bem realizada sexualmente, o índice é de 79,7% para os homens, contra 63% para as mulheres. Na Espanha, a cifra entre os homens é de 72,9%, e entre as mulheres, de 67,5%.
A relação de brasileiros com mais de 40 que diz sentir prazer emocional através do sexo é de 60,8%. A cifra entre as mulheres é de 41,3%. Na Áustria, os mesmos índices são, respectivamente, de 83,4% e 70,6%. Nos Estados Unidos, são de 77% e 68%.
Inesperado
Segundo o especialista que comandou a pesquisa, o desempenho do Brasil - listado entre nações com "níveis médios de satisfação sexual" - foi inesperado.
"O caso brasileiro foi particularmente surpreendente, já que a sexualidade é algo bem visível no Brasil. Você a vê nas praias e nas ruas, mas isso também cria provavelmente muita pressão sobre os homens", disse o sociólogo Edward Laumann, da Universidade de Chicago, em entrevista à BBC Brasil.
Laumann acrescenta, também, que as pressões sociais contribuem para o grau de satisfação sexual entre as mulheres com mais de 40 anos em países que a pesquisa qualifica como centrados na figura masculina.
"Nestes países, a mulher tende a ter uma posição mais passiva, secundária, o que pode contribuir para um menor interesse pelo sexo. Em contrapartida, o homem se sente deprimido em não ser um participante ativo."
De acordo com o sociólogo, o índice positivo de países como Espanha e Áustria se deve ao fato de que estas são sociedades estáveis, homogêneas, com um grupo religioso predominante e que possuem muito respeito pela velhice e pelos laços matrimoniais.
Homogeneidade
De acordo com Laumann, sociedades homogêneas têm mais chances de apresentar um comportamento igualmente homogêneo em relação a seus hábitos sexuais.
"Na Espanha e na Áustria existem poucas variações em termos de crença religiosa. Nos Estados Unidos, cerca de um terço da população é católica e dois terços, protestante. Deste último grupo, muitos são evangélicos", afirma o sociólogo.
Segundo Laumann, essa diversidade, é uma influência decisiva no comportamento sexual. "Existem mais americanos virgens do que britânicos. Mas ao mesmo tempo há americanos com 21 parceiras sexuais. O Brasil também vive grandes contrastes, não apenas culturais, mas também sociais e étnicos, o que contribui para hábitos sexuais extremos."
Um dos quesitos que melhor reflete os contrastes sexuais entre os homens e mulheres brasileiros de mais de 40 é o que diz respeito à importância do sexo. O índice dos homens foi o mais alto entre todos os países consultados na pequisa: 74,6%. A cifra registrada entre as mulheres ficou muito aquém, 43,1%.
O estudo foi feito entre um grupo de 27 mil pessoas, com idades de 40 a 80 anos.
De acordo com o estudo, 59,3% dos brasileiros dizem ter prazer físico com o sexo, contra 39,7% das mulheres. Na Áustria, o país que lidera a lista da população com mais de 40 anos mais bem realizada sexualmente, o índice é de 79,7% para os homens, contra 63% para as mulheres. Na Espanha, a cifra entre os homens é de 72,9%, e entre as mulheres, de 67,5%.
A relação de brasileiros com mais de 40 que diz sentir prazer emocional através do sexo é de 60,8%. A cifra entre as mulheres é de 41,3%. Na Áustria, os mesmos índices são, respectivamente, de 83,4% e 70,6%. Nos Estados Unidos, são de 77% e 68%.
Inesperado
Segundo o especialista que comandou a pesquisa, o desempenho do Brasil - listado entre nações com "níveis médios de satisfação sexual" - foi inesperado.
"O caso brasileiro foi particularmente surpreendente, já que a sexualidade é algo bem visível no Brasil. Você a vê nas praias e nas ruas, mas isso também cria provavelmente muita pressão sobre os homens", disse o sociólogo Edward Laumann, da Universidade de Chicago, em entrevista à BBC Brasil.
Laumann acrescenta, também, que as pressões sociais contribuem para o grau de satisfação sexual entre as mulheres com mais de 40 anos em países que a pesquisa qualifica como centrados na figura masculina.
"Nestes países, a mulher tende a ter uma posição mais passiva, secundária, o que pode contribuir para um menor interesse pelo sexo. Em contrapartida, o homem se sente deprimido em não ser um participante ativo."
De acordo com o sociólogo, o índice positivo de países como Espanha e Áustria se deve ao fato de que estas são sociedades estáveis, homogêneas, com um grupo religioso predominante e que possuem muito respeito pela velhice e pelos laços matrimoniais.
Homogeneidade
De acordo com Laumann, sociedades homogêneas têm mais chances de apresentar um comportamento igualmente homogêneo em relação a seus hábitos sexuais.
"Na Espanha e na Áustria existem poucas variações em termos de crença religiosa. Nos Estados Unidos, cerca de um terço da população é católica e dois terços, protestante. Deste último grupo, muitos são evangélicos", afirma o sociólogo.
Segundo Laumann, essa diversidade, é uma influência decisiva no comportamento sexual. "Existem mais americanos virgens do que britânicos. Mas ao mesmo tempo há americanos com 21 parceiras sexuais. O Brasil também vive grandes contrastes, não apenas culturais, mas também sociais e étnicos, o que contribui para hábitos sexuais extremos."
Um dos quesitos que melhor reflete os contrastes sexuais entre os homens e mulheres brasileiros de mais de 40 é o que diz respeito à importância do sexo. O índice dos homens foi o mais alto entre todos os países consultados na pequisa: 74,6%. A cifra registrada entre as mulheres ficou muito aquém, 43,1%.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305434/visualizar/
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