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Devido à dificuldade em escolher um novo gestor, Vander Fernandes continua na Pasta. Progressistas garantem que hoje apresentam nome ao governador
Indicados rejeitam ser secretário de Saúde
Nenhum dos três nomes especulados pelo PP para assumir a Secretaria de Estado de Saúde (SES) aceitou ser indicado ao cargo pela legenda. Diante da dificuldade de definição, a cúpula do partido adiou mais uma vez o anúncio de um nome. A reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB), que estava prevista para ocorrer ontem, ficou para hoje.
Entre os cotados mais recentes para substituir Vander Fernandes estava o deputado estadual Antônio Azambuja, que rejeitou o cargo sob o argumento de prosseguir com seu mandato na Assembleia Legislativa. Formado em Medicina, ele entrou na lista dos possíveis indicados à Pasta por ter um perfil mais técnico que político, o que o encaixaria melhor dentro das exigências do governador.
Outro que declinou da indicação é o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, que vem sendo cotado para assumir a secretaria desde o início das discussões sobre a troca de comando da SES.
Ao partido, ele argumentou estar cansado, visto que deixou a prefeitura no final do ano passado. Ao contrário de Azambuja, que já esteve no staff de Silval à frente da pasta de Esportes e Lazer, Miotto, no entanto, não estava dentro das expectativas do chefe do Executivo estadual.
A falta de vocação técnica ao cargo por parte do ex-prefeito é apontada com um dos motivos que levaram o governador a escolher o diretor do Hospital e Maternidade Santa Helena, Marcelo Sandrin, dentre as opções apresentadas pelo PP à época.
Sandrin, que já era tido como certo no comando da secretaria, também recuou da indicação por motivos particulares. Temia não conseguir conciliar o trabalho no consultório com as atividades no governo.
A demora na escolha de um gestor aumenta as especulações em torno dos problemas que a secretaria enfrenta. A própria substituição de Vander Fernandes é um exemplo. Houve a orientação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para isso, já que, durante o julgamento das contas de 2011, foram encontradas mais de 160 irregularidades.
Entre as falhas estava o atraso nos repasses de recursos a prefeituras e consórcios municipais. A dívida chegou a R$ 50 milhões, segundo o Ministério Público do Estado (MPE), que ingressou com uma ação civil pública contra o governo.
O processo rendeu o bloqueio de R$ 12 milhões da Conta Única do Estado para honrar os débitos com Cuiabá e Várzea Grande, tidas como as cidades mais prejudicadas.
Apesar de tantas recusas à titularidade da secretaria, o secretário-geral da legenda, deputado estadual Ezequiel Fonseca, garante que a indicação não será mais prorrogada. “De amanhã [hoje] não passa. Nos reunimos com o governador e já saímos com a nomeação na mão”.
Segundo ele, o partido ainda precisa chegar a um nome de consenso dentre dois que são avaliados. O progressista prefere não antecipar os possíveis indicados, mas sustenta que a legenda também tem preferência por uma indicação com perfil mais técnico, atendendo a uma recomendação de Silval.
Entre os cotados mais recentes para substituir Vander Fernandes estava o deputado estadual Antônio Azambuja, que rejeitou o cargo sob o argumento de prosseguir com seu mandato na Assembleia Legislativa. Formado em Medicina, ele entrou na lista dos possíveis indicados à Pasta por ter um perfil mais técnico que político, o que o encaixaria melhor dentro das exigências do governador.
Outro que declinou da indicação é o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, que vem sendo cotado para assumir a secretaria desde o início das discussões sobre a troca de comando da SES.
Ao partido, ele argumentou estar cansado, visto que deixou a prefeitura no final do ano passado. Ao contrário de Azambuja, que já esteve no staff de Silval à frente da pasta de Esportes e Lazer, Miotto, no entanto, não estava dentro das expectativas do chefe do Executivo estadual.
A falta de vocação técnica ao cargo por parte do ex-prefeito é apontada com um dos motivos que levaram o governador a escolher o diretor do Hospital e Maternidade Santa Helena, Marcelo Sandrin, dentre as opções apresentadas pelo PP à época.
Sandrin, que já era tido como certo no comando da secretaria, também recuou da indicação por motivos particulares. Temia não conseguir conciliar o trabalho no consultório com as atividades no governo.
A demora na escolha de um gestor aumenta as especulações em torno dos problemas que a secretaria enfrenta. A própria substituição de Vander Fernandes é um exemplo. Houve a orientação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para isso, já que, durante o julgamento das contas de 2011, foram encontradas mais de 160 irregularidades.
Entre as falhas estava o atraso nos repasses de recursos a prefeituras e consórcios municipais. A dívida chegou a R$ 50 milhões, segundo o Ministério Público do Estado (MPE), que ingressou com uma ação civil pública contra o governo.
O processo rendeu o bloqueio de R$ 12 milhões da Conta Única do Estado para honrar os débitos com Cuiabá e Várzea Grande, tidas como as cidades mais prejudicadas.
Apesar de tantas recusas à titularidade da secretaria, o secretário-geral da legenda, deputado estadual Ezequiel Fonseca, garante que a indicação não será mais prorrogada. “De amanhã [hoje] não passa. Nos reunimos com o governador e já saímos com a nomeação na mão”.
Segundo ele, o partido ainda precisa chegar a um nome de consenso dentre dois que são avaliados. O progressista prefere não antecipar os possíveis indicados, mas sustenta que a legenda também tem preferência por uma indicação com perfil mais técnico, atendendo a uma recomendação de Silval.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/30553/visualizar/
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