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Internacional
Quarta - 19 de Abril de 2006 às 08:36

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Uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas hoje devido à explosão de uma bomba, quando um caminhão passava pela região muçulmana do sul da Tailândia, na quarta ação violenta durante as eleições para o Senado realizadas no país.

A bomba explodiu, aparentemente acionada por controle remoto, quando passava um caminhão que transportava as urnas com os votos da província de Narathiwat (sul), indicaram fontes policiais.

Outras duas pessoas, ambos policiais, morreram enquanto sete ficaram feridas hoje em três ataques perpetrados ao longo do dia por separatistas islâmicos contra grupos de funcionários e um colégio eleitoral.

Em um dos ataques, um sargento da Polícia morreu, enquanto outros três agentes e quatro funcionários ficaram feridos num tiroteio com militantes armados com fuzis.

O grupo de funcionários eleitorais e seus seguranças foram surpreendidos pelos rebeldes quando distribuíam cédulas de votação entre os colégios eleitorais do distrito de Srisakhon, cerca de 1.200 quilômetros ao sul de Bangcoc, em Narathiwat.

Na mesma província, um suboficial da Polícia, do grupo de agentes que protegia um colégio eleitoral, morreu assassinado a tiros por dois supostos insurgentes que se faziam passar por eleitores, segundo o coronel da Polícia Thanong Wangsupha.

Na vizinha Yala, onde cerca de 5 mil soldados foram posicionados para reforçar a segurança, uma bomba de baixa potência explodiu quando um veículo policial passava, sem causar feridos.

Os ataques ocorreram no dia seguinte à decisão do Governo de prorrogar por três meses o estado de emergência em Narathiwat, Yala e Pattani para prosseguir com sua estratégia destinada a sufocar a rebelião separatista, que causou mais de 1.300 mortes nos últimos 28 meses.

O estado de emergência foi decretado em julho do ano passado e expiraria amanhã.

Os grupos que integram o movimento separatista islâmico retomaram a luta armada em janeiro de 2004, após permanecerem praticamente inativos durante uma década.





Fonte: EFE

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