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HC de SP vai ganhar em maio um centro de oncologia
São Paulo - O maior complexo de saúde da América Latina, o Hospital das Clínicas de São Paulo, vai ganhar um centro de oncologia. Com a inauguração, confirmada para a segunda quinzena de maio, o número de atendimentos oncológicos mensais vai saltar de 2 mil para 3.500. A quantidade de novos pacientes, de 170 para 250. Leitos, de 6 para 20. Consultórios exclusivos para o câncer, de 5 para 10.
Não só os números vão melhorar significativamente. Hoje, para ser tratado no Hospital das Clínicas, o paciente com câncer tem de andar por um labirinto, já que o atendimento é espalhado pelo complexo. A quimioterapia fica no 6º andar do Prédio dos Ambulatórios. Os leitos de internação ficam no Instituto Central. Radioterapia, nutrição, serviço social, farmácia e psicologia estão no 3º andar do Instituto de Radiologia.
O novo centro, que vai concentrar todos os serviços oncológicos, ainda foge à regra dos hospitais públicos - tem ambiente agradável e ótimo acabamento. O paciente terá a alternativa de fazer sessões de quimioterapia em salas individuais. As mais longas - a sessão dura de uma a seis horas - poderão ser feitas em quartos com direito a banheiro privativo. O número de sessões de quimioterapia está previsto para pular de 1.700 para 3 mil por mês. Os quartos de internação também terão banheiros individuais.
A área de quimioterapia talvez represente a principal mudança. Atualmente, as sessões são feitas num espaço comum com 11 poltronas, uma TV com péssima sintonização e que só pode ser vista por metade dos pacientes, e salinha de espera apinhada de cadeiras. Pior ainda: a sala de manipulação dos quimioterápicos é também ali, aberta para o lado das sessões.
A manipulação de remédios para quimioterapia oferece risco de contaminação tanto por inalação como por contato e, por isso, só deve ser feita em ambientes isolados. "No novo centro, todas as normas de segurança serão seguidas", conta José Luis Pereira, diretor de Administração do lugar. No futuro prédio, para entrar na sala de manipulação, só depois de passar por três portas.
Com três andares distribuídos por 2,5 mil metros quadrados, o novo centro foi erguido ao lado do Instituto de Radiologia, no lugar do Prédio de Atendimento Médico para os Funcionários. "Foram gastos R$ 6 milhões na obra e R$ 1,2 milhão na mobília. Veio tudo da Fundação Faculdade de Medicina", conta Giovanni Guido Cerri, diretor do Hospital das Clínicas.
Marcação de Consulta - O sistema de marcação de consultas seguirá a mesma regra de triagem do Instituto Central - o atendimento não será marcado diretamente no HC. O paciente será encaminhado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cerca de 7% dos atendimentos serão privados e só adultos terão acesso ao novo centro - crianças continuarão sendo atendidas no Instituto da Criança.
A oncologia não é tão divulgada quanto outras áreas do HC, como a cardiologia, do Instituto do Coração, e a psiquiatria, que também tem instituto próprio. Mas sempre foi de ponta. "Na oncologia não há procedimento de 'charme', como nos transplantes", explica Ricardo Brentani, professor de oncologia da Faculdade de Medicina. "Posso afirmar que meus meninos (pesquisadores) são excelentes. Eles participam dos melhores congressos internacionais não como ouvintes, mas para apresentar pesquisas."
Não só os números vão melhorar significativamente. Hoje, para ser tratado no Hospital das Clínicas, o paciente com câncer tem de andar por um labirinto, já que o atendimento é espalhado pelo complexo. A quimioterapia fica no 6º andar do Prédio dos Ambulatórios. Os leitos de internação ficam no Instituto Central. Radioterapia, nutrição, serviço social, farmácia e psicologia estão no 3º andar do Instituto de Radiologia.
O novo centro, que vai concentrar todos os serviços oncológicos, ainda foge à regra dos hospitais públicos - tem ambiente agradável e ótimo acabamento. O paciente terá a alternativa de fazer sessões de quimioterapia em salas individuais. As mais longas - a sessão dura de uma a seis horas - poderão ser feitas em quartos com direito a banheiro privativo. O número de sessões de quimioterapia está previsto para pular de 1.700 para 3 mil por mês. Os quartos de internação também terão banheiros individuais.
A área de quimioterapia talvez represente a principal mudança. Atualmente, as sessões são feitas num espaço comum com 11 poltronas, uma TV com péssima sintonização e que só pode ser vista por metade dos pacientes, e salinha de espera apinhada de cadeiras. Pior ainda: a sala de manipulação dos quimioterápicos é também ali, aberta para o lado das sessões.
A manipulação de remédios para quimioterapia oferece risco de contaminação tanto por inalação como por contato e, por isso, só deve ser feita em ambientes isolados. "No novo centro, todas as normas de segurança serão seguidas", conta José Luis Pereira, diretor de Administração do lugar. No futuro prédio, para entrar na sala de manipulação, só depois de passar por três portas.
Com três andares distribuídos por 2,5 mil metros quadrados, o novo centro foi erguido ao lado do Instituto de Radiologia, no lugar do Prédio de Atendimento Médico para os Funcionários. "Foram gastos R$ 6 milhões na obra e R$ 1,2 milhão na mobília. Veio tudo da Fundação Faculdade de Medicina", conta Giovanni Guido Cerri, diretor do Hospital das Clínicas.
Marcação de Consulta - O sistema de marcação de consultas seguirá a mesma regra de triagem do Instituto Central - o atendimento não será marcado diretamente no HC. O paciente será encaminhado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cerca de 7% dos atendimentos serão privados e só adultos terão acesso ao novo centro - crianças continuarão sendo atendidas no Instituto da Criança.
A oncologia não é tão divulgada quanto outras áreas do HC, como a cardiologia, do Instituto do Coração, e a psiquiatria, que também tem instituto próprio. Mas sempre foi de ponta. "Na oncologia não há procedimento de 'charme', como nos transplantes", explica Ricardo Brentani, professor de oncologia da Faculdade de Medicina. "Posso afirmar que meus meninos (pesquisadores) são excelentes. Eles participam dos melhores congressos internacionais não como ouvintes, mas para apresentar pesquisas."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305605/visualizar/
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