Repórter News - reporternews.com.br
Greve ameaça segmentos em mt
Uma nova paralisação dos fiscais agropecuários federais “seria uma catástrofe para o setor do agronegócio”. O alerta foi feito ontem pelo novo presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas Martins, que defende o cumprimento do acordo entre os fiscais e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A próxima assembléia geral da categoria está marcada para os dias 19 e 20 deste mês, em Brasília. O indicativo de uma nova greve é um dos pontos a serem discutidos.
A última paralisação dos fiscais federais ocorreu em novembro de 2005. “Os prejuízos de uma greve como esta são incalculáveis. Ainda não temos idéia do que poderia acontecer para o setor produtivo se uma nova greve fosse confirmada”, adverte. No Estado existem 42 plantas frigoríficas de bovinos, suínos e aves. Dessas, 23 são exportadoras.
Em novembro, o Sindifrigo estimou perdas de cerca de US$ 300 mil/dia (R$ 5,7 milhões nos 19 dias de paralisação), pela não-movimentação de carnes destinadas ao mercado internacional, que necessitam do Certificado Sanitário Internacional (CSI).
Em nível nacional, a Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA) contabilizou como saldo da greve perdas semanais de US$ 700 milhões.
Freitas diz entender “plenamente” a reivindicação dos funcionários do Ministério da Agricultura. “Achamos justo o pleito deles, mas não é justo, diante da crise que o setor do agronegócio vem passando, os agroempresários e produtores pagarem um preço tão alto”.
Na avaliação do presidente do Sindifrigo, a paralisação seria mais um golpe para o setor. “O agronegócio não suportaria um novo tipo de problema, pois está sofrendo os reflexos da crise com a queda dos preços das commodities, custos elevados, defasagem cambial, pragas e doenças nas lavouras”.
SERVIÇOS - Na última greve, ficaram parados todos os serviços dos fiscais agropecuários, como inspeção do complexo carne em 42 frigoríficos, fiscalização da entrada e saída dos produtos da fronteira, importação de fertilizantes e agrotóxicos, exportação via Estação Aduaneira do Interior (Porto Seco), classificação de produtos de origem vegetal, fiscalização de sementes produzidas no Estado e inspeção na área de alimentos, bebidas e laticínios.
o presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura em Mato Grosso (AFFAMA/MT), Cloves Knabben, lembra que, na área de defesa sanitária animal, uma das atividades afetadas seria o serviço de vacinação contra a febre aftosa, gripe do frango, brucelose e outras zoopatias de risco. Na área vegetal, o trabalho de monitoramento e controle da ferrugem asiática da soja, sigatoga negra (doença que ataca as bananeiras) e o bicudo do algodoeiro.
“O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) executa o trabalho relacionado a esses serviços, mas dentro de um planejamento traçado pelo Ministério da Agricultura. Sem os fiscais, fica tudo praticamente parado”, afirma Knabben.
A última paralisação dos fiscais federais ocorreu em novembro de 2005. “Os prejuízos de uma greve como esta são incalculáveis. Ainda não temos idéia do que poderia acontecer para o setor produtivo se uma nova greve fosse confirmada”, adverte. No Estado existem 42 plantas frigoríficas de bovinos, suínos e aves. Dessas, 23 são exportadoras.
Em novembro, o Sindifrigo estimou perdas de cerca de US$ 300 mil/dia (R$ 5,7 milhões nos 19 dias de paralisação), pela não-movimentação de carnes destinadas ao mercado internacional, que necessitam do Certificado Sanitário Internacional (CSI).
Em nível nacional, a Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA) contabilizou como saldo da greve perdas semanais de US$ 700 milhões.
Freitas diz entender “plenamente” a reivindicação dos funcionários do Ministério da Agricultura. “Achamos justo o pleito deles, mas não é justo, diante da crise que o setor do agronegócio vem passando, os agroempresários e produtores pagarem um preço tão alto”.
Na avaliação do presidente do Sindifrigo, a paralisação seria mais um golpe para o setor. “O agronegócio não suportaria um novo tipo de problema, pois está sofrendo os reflexos da crise com a queda dos preços das commodities, custos elevados, defasagem cambial, pragas e doenças nas lavouras”.
SERVIÇOS - Na última greve, ficaram parados todos os serviços dos fiscais agropecuários, como inspeção do complexo carne em 42 frigoríficos, fiscalização da entrada e saída dos produtos da fronteira, importação de fertilizantes e agrotóxicos, exportação via Estação Aduaneira do Interior (Porto Seco), classificação de produtos de origem vegetal, fiscalização de sementes produzidas no Estado e inspeção na área de alimentos, bebidas e laticínios.
o presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura em Mato Grosso (AFFAMA/MT), Cloves Knabben, lembra que, na área de defesa sanitária animal, uma das atividades afetadas seria o serviço de vacinação contra a febre aftosa, gripe do frango, brucelose e outras zoopatias de risco. Na área vegetal, o trabalho de monitoramento e controle da ferrugem asiática da soja, sigatoga negra (doença que ataca as bananeiras) e o bicudo do algodoeiro.
“O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) executa o trabalho relacionado a esses serviços, mas dentro de um planejamento traçado pelo Ministério da Agricultura. Sem os fiscais, fica tudo praticamente parado”, afirma Knabben.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305734/visualizar/
Comentários