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Economia
Segunda - 17 de Abril de 2006 às 19:10

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O prefeito Ilberto Effting, o senador Jonas Pinheiro, a deputada Celcita Pinheiro, o deputado Dilceu Dal´Bosco e autoridades locais participaram na manhã desta segunda-feira (17) do início da manifestação dos produtores rurais de Ipiranga do Norte. O Movimento Carta Aberta, criado pelo agricultores, está bloqueando 32 armazéns instalados no município.

A categoria reivindica a conclusão da BR 163 até Santarém, adoção do estado de calamidade pública nos município do Médio Norte, implantação de uma política agrícola definida, extinção da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre o Óleo Diesel, garantia de renda para os produtores conforme assegurado em lei, liberação dos herbicidas genéricos, extinção do Fethab, implantação da AGF (Aquisições do Governo Federal) e EGF (Empréstimos do Governo Federal) em Mato Grosso, utilização do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para quitação de dividas dos produtores junto às empresas fornecedoras de insumos, redução do ICMS no Estado e considerar a ferrugem da soja como epidemia.

Segundo o senador Jonas Pinheiro, o Governo Federal anunciou um conjunto de medidas ara apoiar a comercialização tanto do agronegócio como a agricultura familiar. “Serão reservados R$ 1,238 bilhões em recursos para garantir a comercialização agrícola por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Além de que serão disponibilizados R$ 5,7 bilhões em credito rural de comercialização para aplicação até 30 de julho deste ano”, informou.

O deputado Dilceu Dal´Bosco disse estar solidário com o manifesto e que se empenhará para que as reivindicações dos produtores rurais de Ipiranga ganhem voz na Assembléia Legislativa e no Congresso.

Comércio solidário

O primeiro dia da manifestação conta com cerca de 100 tratores, colheitadeiras e caminhões.

Solidários com a situação dos agricultores de Ipiranga do Norte, os comerciante também aderiram à manifestação de paralisação e não abriram as portas nesta manhã de segunda-feira. O comércio só retornou às atividades normais a partir das 14 horas. “É importante que os comerciantes venham a somar com o setor, alias não são apenas os produtores que perdem com a crise, os moradores e comerciantes também sentem o peso e a importância que a agronomia tem no município”, disse José Nilton Mafra, coordenador do Movimento Carta Aberta.





Fonte: 24HorasNews

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