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Novo sistema de rede pode proporcionar interurbanos com custo zero
Um novo Sistema de Rede promete revolucionar a transmissão de dados, voz e imagens no Estado. É o RDVI (Rede de Dados, Voz e Imagem). O sistema que está sendo implantado pelo Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat) permite que os usuários da Infovia recebam, como o próprio nome sugere - além de dados - som e imagem.
“O sistema usado atualmente permite apenas a transmissão de dados, o que limita o trabalho dos órgãos de governo”, afirma o gerente de relacionamento da estatal, Luis Lobo. Segundo ele, os benefícios do RDVI serão inúmeros, pois permitirá relevante redução no custo de tarifas. “Poderemos [governo] falar com pessoas em outras cidades a custo a zero. Para quem não está ligado à Infovia o custo de um interurbano passará a ser de ligação local", afirmou.
A inovação funciona com mini torres, que são instaladas em pontos estratégicos. “São os chamados pontos de concentração. Cada antena é capaz de cobrir um raio de 3 a 16 quilômetros”, diz Lobo. Para se ter uma idéia da revolução que este sistema pode causar, com apenas uma antena, pode-se cobrir uma cidade como Sinop, por exemplo. Hoje o sistema atual usa ponto a ponto, ou seja, para cada terminal, um ponto. “Em Sinop há centenas de pontos”, argumenta.
O sistema permite a instalação de módulos, que comportam centenas de terminais interligados e sem fios. “Podemos instalar receptores em escolas e universidades, por exemplo”, avalia Lobo. Cada módulo da antena possui uma capacidade máxima de 200 assinantes e uma antena pode receber 6 módulos. Dessa forma pode-se alcançar até 1200 assinantes por antena instalada.
Segundo o presidente do Cepromat, Adriano Niehues, outro fato inovador é que os usuários poderão organizar videoconferências e teleconferências, sem custo para o Estado e com o custo de ligação local para população em geral. “Trata-se de um grande avanço, pois além de proporcionar inclusão digital e social, poderemos reduzir drasticamente os custos para a Administração”, avalia.
Outra vantagem do sistema, segundo os técnicos do Cepromat, é a possibilidade de gerenciar a qualidade dos serviços. “Através do monitoramento do tráfego na Infovia, poderemos redirecionar links e atender cada usuário de acordo com a demanda. Isso nos dará a oportunidade de prever e evitar panes”, dizem.
De acordo com Luis Lobo, o modelo atual opera com banda pequena e tem um custo elevado para o Estado. Além disso, engessa a ação. “Pelo contrato não podemos aditivar mais de 25% aos pontos já existentes, e isso prejudica certos órgãos; a Secretaria de Saúde, por exemplo, teve de criar uma Infovia própria, terceirizando os serviços; com o sistema, a SES poderá reduzir seus custos com este setor, em até 40%”, avalia.
O Cepromat enviou questionários para todas as secretarias de governo, na capital e no interior para que as demandas sejam identificadas. A idéia é começar disponibilizar os serviços para o Estado dentro de um prazo de 90 dias.
“O sistema usado atualmente permite apenas a transmissão de dados, o que limita o trabalho dos órgãos de governo”, afirma o gerente de relacionamento da estatal, Luis Lobo. Segundo ele, os benefícios do RDVI serão inúmeros, pois permitirá relevante redução no custo de tarifas. “Poderemos [governo] falar com pessoas em outras cidades a custo a zero. Para quem não está ligado à Infovia o custo de um interurbano passará a ser de ligação local", afirmou.
A inovação funciona com mini torres, que são instaladas em pontos estratégicos. “São os chamados pontos de concentração. Cada antena é capaz de cobrir um raio de 3 a 16 quilômetros”, diz Lobo. Para se ter uma idéia da revolução que este sistema pode causar, com apenas uma antena, pode-se cobrir uma cidade como Sinop, por exemplo. Hoje o sistema atual usa ponto a ponto, ou seja, para cada terminal, um ponto. “Em Sinop há centenas de pontos”, argumenta.
O sistema permite a instalação de módulos, que comportam centenas de terminais interligados e sem fios. “Podemos instalar receptores em escolas e universidades, por exemplo”, avalia Lobo. Cada módulo da antena possui uma capacidade máxima de 200 assinantes e uma antena pode receber 6 módulos. Dessa forma pode-se alcançar até 1200 assinantes por antena instalada.
Segundo o presidente do Cepromat, Adriano Niehues, outro fato inovador é que os usuários poderão organizar videoconferências e teleconferências, sem custo para o Estado e com o custo de ligação local para população em geral. “Trata-se de um grande avanço, pois além de proporcionar inclusão digital e social, poderemos reduzir drasticamente os custos para a Administração”, avalia.
Outra vantagem do sistema, segundo os técnicos do Cepromat, é a possibilidade de gerenciar a qualidade dos serviços. “Através do monitoramento do tráfego na Infovia, poderemos redirecionar links e atender cada usuário de acordo com a demanda. Isso nos dará a oportunidade de prever e evitar panes”, dizem.
De acordo com Luis Lobo, o modelo atual opera com banda pequena e tem um custo elevado para o Estado. Além disso, engessa a ação. “Pelo contrato não podemos aditivar mais de 25% aos pontos já existentes, e isso prejudica certos órgãos; a Secretaria de Saúde, por exemplo, teve de criar uma Infovia própria, terceirizando os serviços; com o sistema, a SES poderá reduzir seus custos com este setor, em até 40%”, avalia.
O Cepromat enviou questionários para todas as secretarias de governo, na capital e no interior para que as demandas sejam identificadas. A idéia é começar disponibilizar os serviços para o Estado dentro de um prazo de 90 dias.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305835/visualizar/
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