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Moradores de Lucas suspeitam que água esteja 'envenenada'
A gente está banhando com água envenenada", afirmou Hilária Vandcheer, moradora de Lucas do Rio Verde, cidade localizada a 280 quilômetros ao norte de Cuiabá, pulverizada por uma nuvem de agrotóxicos no dia 1º de março. "Aqui tem bastante gente com alergia. Geralmente quando sai do banho é que dá uma vontade de ficar coçando. Provavelmente tem alguma coisa na água", suspeita Hilária.
"A gente vai trocando de sabonete. Eu falo com o vizinho e outras pessoas. Eu troquei de sabonete, mas a coceira continua. A gente vai falando com um, com outro e todo mundo tem essa alergia. Na família todo mundo tem a mesma coceira, os vizinhos também, então não pode ser o sabonete. Deve ser a água", afirmou.
Outro morador da cidade, Celito Trevisan, afirmou que "antigamente a gente nunca ouvia falar em alergia, sarna, bronquite, coceira. Hoje é impressionante, todo mundo na cidade tem algum tipo dessas doenças. Como é difícil saber se as causas são os agrotóxicos que estão no ar, na água, as pessoas ficam achando que é a roupa, que é o perfume, que é o sabonete, que são coisas palpáveis que podem ver. A contaminação com agrotóxico é invisível e então é mais fácil acreditar naquilo que você pode ver".
A professora Cleuza Marchesan de Marco afirma que na escola onde leciona, "todos os dias tem um índice alto de alunos se ausentando por problemas digestivos, diarréias, dores de cabeça". Para ela fica sempre a duvida se as causas são as contaminações com agrotóxicos que estão nos alimentos, no ar, na água ou se as causas podem ser outras.
Até agora, a investigação da pulverização irregular de agrotóxicos sobre a cidade não produziu as provas para identificar a responsabilidade sobre o crime. Os testes do Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto (SAAE) do município de Lucas do Rio Verde não apontam contaminação. Mas o mestre em saúde pública responsável pela denúncia do caso questiona os métodos de análise. "No máximo, o serviço pode afirmar que não encontrou resíduos em dez princípios ativos que eles analisaram", explica em referência aos mais de 650 existentes hoje no Brasil.
"A gente vai trocando de sabonete. Eu falo com o vizinho e outras pessoas. Eu troquei de sabonete, mas a coceira continua. A gente vai falando com um, com outro e todo mundo tem essa alergia. Na família todo mundo tem a mesma coceira, os vizinhos também, então não pode ser o sabonete. Deve ser a água", afirmou.
Outro morador da cidade, Celito Trevisan, afirmou que "antigamente a gente nunca ouvia falar em alergia, sarna, bronquite, coceira. Hoje é impressionante, todo mundo na cidade tem algum tipo dessas doenças. Como é difícil saber se as causas são os agrotóxicos que estão no ar, na água, as pessoas ficam achando que é a roupa, que é o perfume, que é o sabonete, que são coisas palpáveis que podem ver. A contaminação com agrotóxico é invisível e então é mais fácil acreditar naquilo que você pode ver".
A professora Cleuza Marchesan de Marco afirma que na escola onde leciona, "todos os dias tem um índice alto de alunos se ausentando por problemas digestivos, diarréias, dores de cabeça". Para ela fica sempre a duvida se as causas são as contaminações com agrotóxicos que estão nos alimentos, no ar, na água ou se as causas podem ser outras.
Até agora, a investigação da pulverização irregular de agrotóxicos sobre a cidade não produziu as provas para identificar a responsabilidade sobre o crime. Os testes do Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto (SAAE) do município de Lucas do Rio Verde não apontam contaminação. Mas o mestre em saúde pública responsável pela denúncia do caso questiona os métodos de análise. "No máximo, o serviço pode afirmar que não encontrou resíduos em dez princípios ativos que eles analisaram", explica em referência aos mais de 650 existentes hoje no Brasil.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305902/visualizar/
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