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Brasil, China e Argentina tentam formar "triângulo da soja"
China, Brasil e Argentina começam a analisar, num fórum aberto nesta segunda-feira, a criação de um "triângulo da soja" alternativo ao mercado de Chicago, a fim de conseguir preços mais realistas.
"Assinamos um memorando de entendimento com a Bolsa chinesa de Dalian, que vai servir de referência para a nossa busca de um mercado de futuros comum. O objetivo é que cada um possa operar em seus próprios mercados", explicou Jorge Weskamp, diretor da Bolsa de Comércio de Rosário (Argentina).
Weskamp participa de um seminário de cinco dias sobre o comércio da soja entre a China e a América do Sul, organizado pela Bolsa Mercantil e de Futuros de São Paulo em colaboração com as Bolsas de Rosário e Dalian. Depois da reunião em Pequim, haverá outras em Dalian, Shenzhen e Xangai.
Hoje, explicou Weskamp, tanto a China quanto a América Latina se orientam pelas cotações da Bolsa de Chicago, que nem sempre refletem as necessidades de "nosso mercado".
O argentino não quis prever, no entanto, quando o triângulo poderá começar a funcionar. São muitas partes envolvidas e, além disso, "a China está se abrindo, mas ainda apresenta restrições". Portanto, ainda falta analisar muitos aspectos.
Mais de 60% da soja consumida pela China saem do Brasil, o maior exportador mundial, e da Argentina. Os dois países pretendem continuar atendendo à demanda, que atualmente é de 15 milhões de toneladas por ano e deve duplicar nos próximos anos. "O Brasil é o país que mais pode ampliar a sua oferta, pois ainda dispõe de espaços para cultivo. Na Argentina e nos Estados Unidos não há terras, mas o fator tecnológico pode melhorar a produção", analisou Weskamp.
No mês passado, quando o vice-presidente José Alencar visitou a China, o Governo chinês já havia mostrado o se interesse em estabelecer operações diretas de comércio de soja com países sul-americanos.
"Assinamos um memorando de entendimento com a Bolsa chinesa de Dalian, que vai servir de referência para a nossa busca de um mercado de futuros comum. O objetivo é que cada um possa operar em seus próprios mercados", explicou Jorge Weskamp, diretor da Bolsa de Comércio de Rosário (Argentina).
Weskamp participa de um seminário de cinco dias sobre o comércio da soja entre a China e a América do Sul, organizado pela Bolsa Mercantil e de Futuros de São Paulo em colaboração com as Bolsas de Rosário e Dalian. Depois da reunião em Pequim, haverá outras em Dalian, Shenzhen e Xangai.
Hoje, explicou Weskamp, tanto a China quanto a América Latina se orientam pelas cotações da Bolsa de Chicago, que nem sempre refletem as necessidades de "nosso mercado".
O argentino não quis prever, no entanto, quando o triângulo poderá começar a funcionar. São muitas partes envolvidas e, além disso, "a China está se abrindo, mas ainda apresenta restrições". Portanto, ainda falta analisar muitos aspectos.
Mais de 60% da soja consumida pela China saem do Brasil, o maior exportador mundial, e da Argentina. Os dois países pretendem continuar atendendo à demanda, que atualmente é de 15 milhões de toneladas por ano e deve duplicar nos próximos anos. "O Brasil é o país que mais pode ampliar a sua oferta, pois ainda dispõe de espaços para cultivo. Na Argentina e nos Estados Unidos não há terras, mas o fator tecnológico pode melhorar a produção", analisou Weskamp.
No mês passado, quando o vice-presidente José Alencar visitou a China, o Governo chinês já havia mostrado o se interesse em estabelecer operações diretas de comércio de soja com países sul-americanos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305906/visualizar/
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