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Nível de emprego na construção civil aumenta 1,2% em fevereiro
A construção civil brasileira aumentou em 1,2% o nível de emprego em fevereiro com a abertura de 16,5 mil novas vagas, encerrando o segundo mês do ano com 1,432 milhão de trabalhadores com carteira assinada. Esse número superou em 0,2% o melhor resultado até então, de outubro do ano passado, período em que foi registrado 1,429 milhão de empregos formais. No acumulado dos últimos doze meses, foi registrado aumento de 10,3% no nível de emprego.
Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em fevereiro, em São Paulo, foram absorvidos 1,8 mil trabalhadores formais, 0,5% acima de janeiro. Desse total, 448 vagas são referentes a vagas criadas na capital paulista, onde a oferta cresceu 0,2% sobre o mês anterior. Na cidade de São Paulo, o nível de emprego subiu 8,4% nos últimos 12 meses até fevereiro e no estado, 9,6%.
Segundo o vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, o desempenho favorável reflete o dinamismo da economia como um todo. "Quando a economia está aquecida significa que está havendo investimento e a construção segue nessa direção".
Ele reconhece que as medidas de incentivo ao setor, anunciadas pelo governo federal no início do ano, ajudaram a impulsionar os canteiros de obras e toda a cadeia produtiva. Dentre elas está o aumento no volume de repasse dos recursos ao crédito imobiliário que, neste ano, devem alcançar R$ 18,7 bilhões.
No entanto, Zaidan ressalta que as decisões sobre investimentos em quadro de pessoal e em empreendimentos "são tomadas bem antes de sua execução [das medidas]" e levam, no mínimo, seis meses.
Diante disso, ele ponderou que ainda é cedo para avaliar a influência sobre os negócios em torno da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos materiais de construção, determinada por meio de Medida Provisória (MP) assinada em fevereiro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação de Zaidan, a medida é tão bem-vinda quanto as demais do pacote imobiliário, mas "terá pouco impacto porque a maioria das compras de material de construção é feita a crédito e, portanto, mais sensível à incidência de juros". Ele observa ainda que "nada garante o repasse da redução de custo para o preço final dos produtos" e que, quando há maior demanda, o próprio mercado faz com que haja elevação dos preços. Ainda assim, Zaidan prevê que a construção civil deverá crescer em torno de 5% em 2006.
Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em fevereiro, em São Paulo, foram absorvidos 1,8 mil trabalhadores formais, 0,5% acima de janeiro. Desse total, 448 vagas são referentes a vagas criadas na capital paulista, onde a oferta cresceu 0,2% sobre o mês anterior. Na cidade de São Paulo, o nível de emprego subiu 8,4% nos últimos 12 meses até fevereiro e no estado, 9,6%.
Segundo o vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, o desempenho favorável reflete o dinamismo da economia como um todo. "Quando a economia está aquecida significa que está havendo investimento e a construção segue nessa direção".
Ele reconhece que as medidas de incentivo ao setor, anunciadas pelo governo federal no início do ano, ajudaram a impulsionar os canteiros de obras e toda a cadeia produtiva. Dentre elas está o aumento no volume de repasse dos recursos ao crédito imobiliário que, neste ano, devem alcançar R$ 18,7 bilhões.
No entanto, Zaidan ressalta que as decisões sobre investimentos em quadro de pessoal e em empreendimentos "são tomadas bem antes de sua execução [das medidas]" e levam, no mínimo, seis meses.
Diante disso, ele ponderou que ainda é cedo para avaliar a influência sobre os negócios em torno da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos materiais de construção, determinada por meio de Medida Provisória (MP) assinada em fevereiro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação de Zaidan, a medida é tão bem-vinda quanto as demais do pacote imobiliário, mas "terá pouco impacto porque a maioria das compras de material de construção é feita a crédito e, portanto, mais sensível à incidência de juros". Ele observa ainda que "nada garante o repasse da redução de custo para o preço final dos produtos" e que, quando há maior demanda, o próprio mercado faz com que haja elevação dos preços. Ainda assim, Zaidan prevê que a construção civil deverá crescer em torno de 5% em 2006.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305921/visualizar/
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