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Economia
Segunda - 17 de Abril de 2006 às 07:51

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A proprietária da Vovó Hélide Pães e Doces, Júlia Jane Martins Garcia, estima que a procura por alimentos diet ou light tenha aumentado de 15% a 20% desde julho de 2003. "Não contabilizamos o crescimento, mas podemos perceber esta variação". Júlia afirma que o número ficou maior porque hoje a procura por produtos com baixo teor de açúcar ou gordura é mais que uma necessidade, uma questão estética. "A moda agora é emagrecer. Podemos dizer que é um mercado movido também pela vaidade".

O sócio proprietário da Baba de Moça Doces e Salgados, Fernando Sauer, confirma que a oferta e a qualidade dos produtos diet e light aumentaram. O preço, porém, chega a ser, em média, 50% maior na panificadora. "A matéria-prima para confecção de doces para diabéticos, por exemplo, é bem mais cara. Chocolates, doces de leite e outros custam mais que os normais. Isto provoca a elevação do valor final".

Apesar desta diferença, Sauer acredita que este é um mercado em expansão. Para ele, as pessoas precisam ser melhor orientadas sobre o que diferencia o diet do light, mas o crescimento é perceptível. "Muita gente não sabe qual deles precisa comprar para atender à sua necessidade, mas este quadro deve mudar".

Júlia concorda que o preço da matéria-prima deste tipo de alimento é maior. Na Vovó Hélide, os produtos são vendidos com acréscimo de 5% a 10% em relação aos normais. A variação, entretanto, não é uma constante. "Comercializamos o quindim normal e o diet. Os dois custam R$ 2,30". Ela cita o bombom prestígio como amostra da diferenciação. O normal custa R$ 3,30 e o diet, R$ 3,40. Uma diferença de R$ 0,10 ou 1,03%.

Um produto diet é aquele que tem redução de 100% de um de seus componentes. Pode ser açúcar, sal, caloria ou gordura. O light, por sua vez, tem diminuição de até 25% de um destes ingredientes. (JS)




Fonte: A Gazeta

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