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Economia
Segunda - 17 de Abril de 2006 às 07:48
Por: Jemina Soares

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O segmento de alimentos light e diet cresce a uma média de 10% a 15% por ano, de acordo com o distribuidor varejista Jamel Leite Moussa. Por causa do aumento na oferta de produtos nas prateleiras de supermercados, o preço deste segmento ficou menor. "A tendência é que continue diminuindo. Um biscoito integral, por exemplo, chegava a custar três vezes o preço do comum. Hoje, não chega ao dobro do valor".

O distribuidor afirma que ainda se paga caro. Porém, se a taxa de crescimento for mantida, uma parcela cada vez maior da população terá acesso ao segmento. Ele explica que mais pessoas passaram a se preocupar com a saúde e, principalmente, com a beleza física. "Mais do que gente saudável, o que tem proporcionado este crescimento contínuo são pessoas que querem manter a forma". Outro fator que contribui para o aumento são as propagandas e a divulgação dos experimentos científicos realizados periodicamente.

Moussa afirma que a mídia possibilitou que a vida saudável entrasse "na moda". Produtos massificados por causa de anúncios têm crescimento acima da média. Ele cita como exemplo o extrato (leite) de soja e a linhaça. Houve acréscimo superior a 20% na comercialização destes produtos em 2005. "Foi comprovado que a linhaça possui ômega 3, que ajuda a desobstruir as artérias. Com a divulgação do benefício, o consumo dela ficou cerca de 25% maior".

Além dos supermercados, padarias passaram a comercializar doces com redução de açúcar e gordura e foram abertos restaurantes especializados em comida natural. Um exemplo do sucesso deste ramo é o Vida Natural, em Cuiabá. O restaurante funciona há cerca de um ano. Neste período, a clientela passou de uma média de oito pessoas por dia para cerca de 100. Crescimento de 8%. Este número é a soma dos que vão até lá fazer a refeição e os que recebem o alimento em casa.

A nutricionista e proprietária do estabelecimento, Marlete Giroldo, afirma que ainda há "dias ruins", mas está certa da fidelidade dos clientes. "Costumo dizer que não vendemos comida por quilo, vendemos saúde, qualidade de vida". O Vida Natural não utiliza temperos industrializados, por exemplo. Outros itens que estão fora do cardápio são frituras e carne vermelha, que é substituída por proteína de soja.




Fonte: A Gazeta

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