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Pai de bebê esquecido no carro pressentiu a tragédia
A mãe do bebê André, 1 ano e 3 meses, que morreu vítima de asfixia e insolação após ficar cinco horas dentro do carro num estacionamento da zona norte de São Paulo, disse em entrevista ao Fantástico que o marido, Carlos Alberto Legal Filho, vinha tendo pesadelos há dez dias. Ana disse que ele acordava chorando e afirmava que tinha sonhado com a morte. No dia da tragédia, Carlos sentiu um mal estar no trabalho e saiu para ir ao médico quando encontrou a criança no veículo.
"Ele comentou com o irmão: estou angustiado, estou ansioso, eu não estou bem. Estou incomodado, não sei o que está acontecendo comigo. E foi num crescente, esse mal-estar, tamanho, que ele falou para o irmão 'vou ao médico'. Quando abriu o carro, se deparou com o menino naquela situação", conta Adanzil. Carlos levou o filho para o hospital, mas era tarde demais. O bebê sofreu queimaduras por causa do sol forte e morreu desidratado.
O bebê ficou na cadeirinha, dentro do carro, em frente à academia, por cinco horas. Ninguém conseguiu vê-lo porque os vidros do carro são escuros. Carlos só se deu conta do esquecimento quando se sentiu mal e foi pegar o carro para ir no médico.
Os sonhos podem ser uma coincidência, mas o mal estar que Carlos teve no dia em que esqueceu o bebê no carro não. Segundo os médicos, pode ter sido um aviso do cérebro de que ele deixou de fazer algo importante. "A percepção de uma tarefa não executada e que pode a graves conseqüências, isso leva o indivíduo a se sentir muito mal", observa o psiquiatra Jair Mari.
Todo dia, Carlos saía de casa de manhã, deixava o bebê na creche e a filha mais velha na escola, na zona norte de São Paulo. A mulher ficava na estação do metrô e ele seguia para o trabalho, uma academia de Yoga. Na última quarta-feira, Carlos estava atrasado. E mudou a rotina. Deixou primeiro a filha maior na escola, a mulher no metrô e seguiu para o trabalho. Esqueceu de levar o pequeno André na creche.
Os pais do bebê devem prestar depoimento à polícia hoje. Carlos pode ser indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar. Mas ele pode ser beneficiado pelo perdão judicial.
"Ele comentou com o irmão: estou angustiado, estou ansioso, eu não estou bem. Estou incomodado, não sei o que está acontecendo comigo. E foi num crescente, esse mal-estar, tamanho, que ele falou para o irmão 'vou ao médico'. Quando abriu o carro, se deparou com o menino naquela situação", conta Adanzil. Carlos levou o filho para o hospital, mas era tarde demais. O bebê sofreu queimaduras por causa do sol forte e morreu desidratado.
O bebê ficou na cadeirinha, dentro do carro, em frente à academia, por cinco horas. Ninguém conseguiu vê-lo porque os vidros do carro são escuros. Carlos só se deu conta do esquecimento quando se sentiu mal e foi pegar o carro para ir no médico.
Os sonhos podem ser uma coincidência, mas o mal estar que Carlos teve no dia em que esqueceu o bebê no carro não. Segundo os médicos, pode ter sido um aviso do cérebro de que ele deixou de fazer algo importante. "A percepção de uma tarefa não executada e que pode a graves conseqüências, isso leva o indivíduo a se sentir muito mal", observa o psiquiatra Jair Mari.
Todo dia, Carlos saía de casa de manhã, deixava o bebê na creche e a filha mais velha na escola, na zona norte de São Paulo. A mulher ficava na estação do metrô e ele seguia para o trabalho, uma academia de Yoga. Na última quarta-feira, Carlos estava atrasado. E mudou a rotina. Deixou primeiro a filha maior na escola, a mulher no metrô e seguiu para o trabalho. Esqueceu de levar o pequeno André na creche.
Os pais do bebê devem prestar depoimento à polícia hoje. Carlos pode ser indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar. Mas ele pode ser beneficiado pelo perdão judicial.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305952/visualizar/
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