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Julgamento de Saddam Hussein sofre novo adiamento
O julgamento do ex-ditador Saddam Hussein e de sete co-acusados, pelo massacre de xiitas na década de 80, foi adiado para o dia 19 de abril durante a sessão desta segunda-feira, anunciou o Alto Tribunal Penal iraquiano.
O processo foi postergado para dar mais tempo aos especialistas que precisam autenticar as assinaturas, em vários documentos, que podem vincular os acusados à matança de 148 xiitas em Dujail, cidade ao norte de Bagdá.
A audiência desta segunda-feira contou com a presença dos oito acusados, incluindo Saddam Hussein.
Logo no início, o tribunal rejeitou um pedido da defesa, formulado por Khalil al-Dulaïmi, advogado de Saddam Hussein, a favor da troca do juiz que preside os debates, o curdo Rauf Rashid Abdel Rahmane.
O Alto Tribunal Penal iraquiano havia programado ouvir durante esta sessão os especialistas responsáveis pela verificação das assinaturas de Saddam e dos sete co-acusados em documentos relacionados à repressão de 1982, que resultou na morte de 148 aldeãos xiitas após uma tentativa de atentado contra o comboio presidencial.
Depois da curta audiência de quarta-feira passada, o juiz Abdel Rahmane adiou o reinício do julgamento para esta segunda-feira por causa da ausência dos especialistas.
No caso de confirmação da autenticidade das assinaturas, a acusação poderia provar os vínculos entre os acusados e a execução dos xiitas de Dujail.
Saddam Hussein e o chefe do tribunal de exceção da época, Awad El Bandar, questionaram os documentos utilizados pela acusação e afirmaram que o processo instalado pelo atentado frustrado conta o comboio do ex-ditador foi justo.
Após este julgamento, Saddam Hussein, seu primo Ali Hassam Al-Majid, o "Ali Químico", e outros cinco ex-dirigentes iraquianos serão levados ao banco dos réus por genocídio por causa da operação Anfal, uma das ondas repressivas contra os curdos mais sangrentas do antigo regime.
Entre 1987 e 1989, vários ataques foram executados contra os curdos no norte do país, em particular o bombardeio com gás do vilarejo de Halabja em 1988, que deixou 5.000 mortos. No entanto, o caso Halabja não está incluído na acusação.
Segundo vários cálculos, mais de 100.000 pessoas morreram e mais de 3.000 vilarejos foram destruídos durante a operação Anfal, que provocou uma fuga em massa da população curda.
O processo foi postergado para dar mais tempo aos especialistas que precisam autenticar as assinaturas, em vários documentos, que podem vincular os acusados à matança de 148 xiitas em Dujail, cidade ao norte de Bagdá.
A audiência desta segunda-feira contou com a presença dos oito acusados, incluindo Saddam Hussein.
Logo no início, o tribunal rejeitou um pedido da defesa, formulado por Khalil al-Dulaïmi, advogado de Saddam Hussein, a favor da troca do juiz que preside os debates, o curdo Rauf Rashid Abdel Rahmane.
O Alto Tribunal Penal iraquiano havia programado ouvir durante esta sessão os especialistas responsáveis pela verificação das assinaturas de Saddam e dos sete co-acusados em documentos relacionados à repressão de 1982, que resultou na morte de 148 aldeãos xiitas após uma tentativa de atentado contra o comboio presidencial.
Depois da curta audiência de quarta-feira passada, o juiz Abdel Rahmane adiou o reinício do julgamento para esta segunda-feira por causa da ausência dos especialistas.
No caso de confirmação da autenticidade das assinaturas, a acusação poderia provar os vínculos entre os acusados e a execução dos xiitas de Dujail.
Saddam Hussein e o chefe do tribunal de exceção da época, Awad El Bandar, questionaram os documentos utilizados pela acusação e afirmaram que o processo instalado pelo atentado frustrado conta o comboio do ex-ditador foi justo.
Após este julgamento, Saddam Hussein, seu primo Ali Hassam Al-Majid, o "Ali Químico", e outros cinco ex-dirigentes iraquianos serão levados ao banco dos réus por genocídio por causa da operação Anfal, uma das ondas repressivas contra os curdos mais sangrentas do antigo regime.
Entre 1987 e 1989, vários ataques foram executados contra os curdos no norte do país, em particular o bombardeio com gás do vilarejo de Halabja em 1988, que deixou 5.000 mortos. No entanto, o caso Halabja não está incluído na acusação.
Segundo vários cálculos, mais de 100.000 pessoas morreram e mais de 3.000 vilarejos foram destruídos durante a operação Anfal, que provocou uma fuga em massa da população curda.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/305972/visualizar/
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