Repórter News - reporternews.com.br
Brasileiro trabalha quase 6 meses para pagar juro e imposto
O brasileiro trabalha em média 167 dias (cinco meses e meio) só para pagar impostos e juros cobrados nas diferentes modalidades de crédito ao consumo. O levantamento, feito pela Consultoria Partner, constatou um aumento de três dias no comprometimento da renda, comparado a março de 2005.
Segundo matéria da edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo, são 142 dias só para pagar impostos e contribuições cobradas pelo poder público, segundo estimativas dos economistas José Roberto Afonso e Beatriz Barbosa Meirelles. Os outros 25 dias são utilizados para pagar os encargos devidos a bancos e financeiras
É como se o contribuinte tivesse pago R$ 4,16 mil de tributos no ano passado, tomando como base a arrecadação per capita. Em 2005, a sociedade transferiu cerca de R$ 754,4 bilhões aos cofres públicos, o que corresponde a 38,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o estudo, a alta do salário médio (que hoje é de R$ 932,90) e a queda na taxa de juros apenas amenizaram o aumento da demanda do crédito ao consumo, que subiu de R$ 124,2 bilhões para R$ 162,6 bilhões.
Segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o juro médio no crédito para pessoa física estava em 7,54% ao mês em março. Se anualizada, a taxa sobe para 139,24%.
Na avaliação do vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, apesar das quedas promovidas nos últimos meses por causa da redução da taxa Selic, os juros se encontram em níveis elevados, resultado tanto do baixo volume de crédito disponível quanto dos custos que incidem sobre as taxas, como impostos e inadimplência.
Segundo matéria da edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo, são 142 dias só para pagar impostos e contribuições cobradas pelo poder público, segundo estimativas dos economistas José Roberto Afonso e Beatriz Barbosa Meirelles. Os outros 25 dias são utilizados para pagar os encargos devidos a bancos e financeiras
É como se o contribuinte tivesse pago R$ 4,16 mil de tributos no ano passado, tomando como base a arrecadação per capita. Em 2005, a sociedade transferiu cerca de R$ 754,4 bilhões aos cofres públicos, o que corresponde a 38,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o estudo, a alta do salário médio (que hoje é de R$ 932,90) e a queda na taxa de juros apenas amenizaram o aumento da demanda do crédito ao consumo, que subiu de R$ 124,2 bilhões para R$ 162,6 bilhões.
Segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o juro médio no crédito para pessoa física estava em 7,54% ao mês em março. Se anualizada, a taxa sobe para 139,24%.
Na avaliação do vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, apesar das quedas promovidas nos últimos meses por causa da redução da taxa Selic, os juros se encontram em níveis elevados, resultado tanto do baixo volume de crédito disponível quanto dos custos que incidem sobre as taxas, como impostos e inadimplência.
Fonte:
Invertia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306003/visualizar/
Comentários