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MTV exibirá a série "Popetown" apesar dos protestos católicos
A rede de televisão MTV exibirá, a partir de 3 de maio, a polêmica série de desenho animado "Popetown" (cidade do papa), cujos protagonistas são um papa "louco e excêntrico" e um cardeal "corrupto e criminoso", apesar da polêmica que já levantou antes mesmo de sua estréia na Alemanha.
Muitos católicos alemães consideram que a série é "um repugnante escárnio da Igreja Católica", "um ataque direto à crença cristã", "uma provocação", "uma ofensa", "uma infâmia" e "uma blasfêmia". Por isso, exigem que a MTV que não a transmita.
O Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK) deu o sinal de alarme em 10 de abril. Desde então, várias organizações católicas protestaram contra a exibição da série e convocaram um boicote à MTV.
O Arcebispado de Munique e Freising anunciou medidas legais contra a MTV para frisar que "uma calúnia das crenças cristãs não é admissível".
A revista cristã "Vers 1" (Versículo 1) lançou pela internet uma campanha contra a série, e considera que a MTV "ultrapassou os limites".
"Após os incidentes relacionados às caricaturas de Maomé - publicadas em um jornal dinamarquês em setembro -, parecia claro que os veículos de comunicação deveriam respeitar os sentimentos religiosos dos fiéis, sejam muçulmanos, judeus, budistas ou cristãos. Mas, pelo visto, estávamos enganados", diz a página eletrônica.
Marie-Blanche Stoessinger, porta-voz da MTV na Alemanha, garantiu à EFE que, apesar da onda de protestos, o canal manterá os planos de estrear "Popetown" em maio.
A MTV sabe que a série "polariza o público" e que "não será do gosto de todos", mas considera que "não é uma calúnia, nem um insulto às orientações religiosas" dos telespectadores, ressalta um comunicado distribuído em Berlim.
A rede sustenta que o seriado "não reflete, de modo algum, uma posição da MTV Networks sobre o catolicismo ou a Igreja Católica".
Eles defendem que a série deve ser entendida como "uma forma de entretenimento satírico e, portanto, uma forma de arte".
"Como os jovens vão aprender a respeitar outras culturas, outras ideologias e outras religiões, se na televisão se divulga que a falta de respeito é normal?", pergunta Joachim Hermann, chefe do grupo parlamentar da União Social-Cristã (CSU) no Parlamento da Baviera.
A série de dez capítulos conta, segundo a sinopse divulgada pela MTV, a história de "um papa louco e um cardeal criminoso que provocam mortes, escravidão de crianças e outros casos".
Padre Nicholas, responsável pela organização interna no Vaticano, deve lidar com um Papa excêntrico e senil de 77 anos e um cardeal "corrupto, que vende os órfãos como escravos". Apesar de tudo, é "otimista e se levanta a cada amanhã com o objetivo de fazer uma boa ação".
A porta-voz da MTV confirmou, no entanto, que a campanha de publicidade sobre a série foi tirada do ar. A divulgação foi definida pela Conferência Episcopal Alemã como "uma provocação aos cristãos alemães".
Os anúncios para promover a série, publicados em vários meios de comunicação alemães, mostrava a cruz vazia e Jesus Cristo sentado em uma poltrona, assistindo televisão e rindo com a coroa de espinhos.
A série, produzida pela rede pública britânica "BBC", tem licença para ser exibida na Itália, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia.
Mas, por enquanto, só foi vista pelo público na Nova Zelândia.
No Reino Unido, a "BBC" desistiu de estrear a série por causa dos protestos de católicos. Na Itália, uma TV por assinatura também desistiu da exibição devido às críticas.
Muitos católicos alemães consideram que a série é "um repugnante escárnio da Igreja Católica", "um ataque direto à crença cristã", "uma provocação", "uma ofensa", "uma infâmia" e "uma blasfêmia". Por isso, exigem que a MTV que não a transmita.
O Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK) deu o sinal de alarme em 10 de abril. Desde então, várias organizações católicas protestaram contra a exibição da série e convocaram um boicote à MTV.
O Arcebispado de Munique e Freising anunciou medidas legais contra a MTV para frisar que "uma calúnia das crenças cristãs não é admissível".
A revista cristã "Vers 1" (Versículo 1) lançou pela internet uma campanha contra a série, e considera que a MTV "ultrapassou os limites".
"Após os incidentes relacionados às caricaturas de Maomé - publicadas em um jornal dinamarquês em setembro -, parecia claro que os veículos de comunicação deveriam respeitar os sentimentos religiosos dos fiéis, sejam muçulmanos, judeus, budistas ou cristãos. Mas, pelo visto, estávamos enganados", diz a página eletrônica.
Marie-Blanche Stoessinger, porta-voz da MTV na Alemanha, garantiu à EFE que, apesar da onda de protestos, o canal manterá os planos de estrear "Popetown" em maio.
A MTV sabe que a série "polariza o público" e que "não será do gosto de todos", mas considera que "não é uma calúnia, nem um insulto às orientações religiosas" dos telespectadores, ressalta um comunicado distribuído em Berlim.
A rede sustenta que o seriado "não reflete, de modo algum, uma posição da MTV Networks sobre o catolicismo ou a Igreja Católica".
Eles defendem que a série deve ser entendida como "uma forma de entretenimento satírico e, portanto, uma forma de arte".
"Como os jovens vão aprender a respeitar outras culturas, outras ideologias e outras religiões, se na televisão se divulga que a falta de respeito é normal?", pergunta Joachim Hermann, chefe do grupo parlamentar da União Social-Cristã (CSU) no Parlamento da Baviera.
A série de dez capítulos conta, segundo a sinopse divulgada pela MTV, a história de "um papa louco e um cardeal criminoso que provocam mortes, escravidão de crianças e outros casos".
Padre Nicholas, responsável pela organização interna no Vaticano, deve lidar com um Papa excêntrico e senil de 77 anos e um cardeal "corrupto, que vende os órfãos como escravos". Apesar de tudo, é "otimista e se levanta a cada amanhã com o objetivo de fazer uma boa ação".
A porta-voz da MTV confirmou, no entanto, que a campanha de publicidade sobre a série foi tirada do ar. A divulgação foi definida pela Conferência Episcopal Alemã como "uma provocação aos cristãos alemães".
Os anúncios para promover a série, publicados em vários meios de comunicação alemães, mostrava a cruz vazia e Jesus Cristo sentado em uma poltrona, assistindo televisão e rindo com a coroa de espinhos.
A série, produzida pela rede pública britânica "BBC", tem licença para ser exibida na Itália, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia.
Mas, por enquanto, só foi vista pelo público na Nova Zelândia.
No Reino Unido, a "BBC" desistiu de estrear a série por causa dos protestos de católicos. Na Itália, uma TV por assinatura também desistiu da exibição devido às críticas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306039/visualizar/
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