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Polícia Brasil
Domingo - 16 de Abril de 2006 às 08:10

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São Paulo - Durante o fechamento da loja das Casas Bahia, da Rua Waldemar Carlos Pereira, 1151, na Vila Eulália, zona leste da capital, na noite de sábado, o ladrão Reginaldo Moraes Ramos, de 21 anos, ficou escondido no interior da loja. Ao perceber que todos os funcionários haviam saído e apenas o vigia Rogério Claudino da silva, de 28 anos, ficou no local, sacou de uma pistola de calibre 7.65 e o ameaçou para que abrisse uma das portas. O vigia reagiu e foi atingido por dois tiros. Os estampidos chamaram a atenção de populares que telefonaram para a polícia, que prendeu o ladrão. Quando os policiais entraram na loja, o vigia já estava morto.

Depois de disparar contra Rogério, Reginaldo apanhou o revólver de calibre 38 que ele portava, mas não deve ter encontrado as chaves da porta. Tentou, então, sair pelo teto. Entrou no forro e retirando algumas telha do lugar chegou ao telhado. Mas a polícia já havia chegado e ele foi cercado. Ao ser preso, sem reagir, portava as duas armas. Foi preso sem reagir. Testemunhas contam que viram dois veículos brancos parados em frente à loja e que partiram logo após os tiros. Suspeita-se de que seriam comparsas e aguardavam a abertura de alguma das portas para carregar os veículos com eletrodomésticos.

Com as portas fechadas, os policiais foram obrigados a entrar no estabelecimento pelo buraco no telhado aberto pelo assaltante. Com essa demora, não houve tempo nem condições de salvar a vida do vigia. Em seu interrogatório no 21º DP - Vila Matilde, onde foi autuado em flagrante, Reginaldo afirmou que não foi ele quem atirou contra Rogério. Disse que já estava no telhado quando ouviu os estampidos e negou que comparsas o aguardavam fora da loja.





Fonte: Agência Estado

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