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Nacional
Sábado - 15 de Abril de 2006 às 15:10

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O ex-corregedor da Câmara Luiz Piauhylino (PDT-PE) afirmou que não existe qualquer ligação de seu assessor Airon Hamilton Vasconcelos com o operador do mensalão, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Em sua edição de hoje, o Jornal do Brasil publicou reportagem mostrando que a CPI dos Correios enviou ao Ministério Público uma lista de 24 servidores suspeitos de serem "supostos beneficiários" do mensalão.

O deputado afirmou que Airon era síndico de um edifício e fazia as movimentações bancárias do condomínio no Banco Rural.

Piauhylino também negou ter sido o responsável pelo arquivamento da denúncia sobre o mensalão, publicada pelo JB em setembro de 2004. Piauhylino afirmou que a responsabilidade pelo arquivamento da investigação sobre a existência do mensalão é do então presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP).

"O presidente arquivou o processo", disse Piauhylino.

O ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (PMDB-CE) divulgou nota dizendo que nada tem a ver com as idas de sua assessora Cláudia Luiza de Morais ao Banco Rural.

Eunício afirma que Cláudia nunca realizou qualquer operação bancária em seu nome. Segundo o deputado Eunício, Cláudia já explicou ter ido ao Rural para tratar de assuntos relacionados ao ex-marido, o cirurgião dentista Yassukazu Aoe, que há mais de oito anos tinha conta Banco Rural.



"Nada tenho a temer e quero que essa questão seja investigada a fundo", diz Eunício.




Fonte: Terra

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