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CPI pede indiciamento de servidores do Banco Central
O relatório final da CPI dos Correios pediu o indiciamento dos servidores do Banco Central encarregados de fiscalizar empréstimos concedidos pelos bancos BMG e Rural, no valor de R$ 63,6 milhões, ao Diretório Nacional do PT e às empresas do publicitário Marcos Valério de Souza. Segundo a CPI, os funcionários teriam cometido os crimes de prevaricação (deixar de cumprir o dever por interesse pessoal) ao "retardar a reclassificação dos ativos referentes aos empréstimos".
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, O relatório sugere também o indiciamento de cinco diretores dos bancos Rural e BMG, além dos donos dos bancos, Kátia Rabello e Ricardo Guimarães, respectivamente. Eles são acusados de fraude na administração de sociedades por ações e lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
A reclassificação é uma medida preventiva determinada pelo BC quando um empréstimo está em atraso e corre o risco de não ser quitado. Os empréstimos ao PT e a Valério foram rolados pelo menos 30 vezes até maio passado, quando estourou o escândalo do mensalão. Em todo o período, houve apenas três fiscalizações do BC nas operações: em fevereiro de 2003 e em março de 2005, no Banco Rural, e outra em fevereiro de 2005, no BMG. O BC pediu a reclassificação dos riscos das operações para níveis mais altos. A CPI considerou, porém, que as medidas chegaram tarde demais e foram insuficientes.
"A conduta imprudente dos Bancos BMG e Rural na concessão dos empréstimos ao PT e ao sr. Marcos Valério, tanto em nível documental, no descumprimento de formalidades importantes, como também dos limites financeiros concedidos, demonstra que os atuais critérios de fiscalização do BC não estão alcançando seus objetivos de contribuir para um ambiente de segurança e de fiscalização adequadas", diz o relatório .
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, O relatório sugere também o indiciamento de cinco diretores dos bancos Rural e BMG, além dos donos dos bancos, Kátia Rabello e Ricardo Guimarães, respectivamente. Eles são acusados de fraude na administração de sociedades por ações e lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
A reclassificação é uma medida preventiva determinada pelo BC quando um empréstimo está em atraso e corre o risco de não ser quitado. Os empréstimos ao PT e a Valério foram rolados pelo menos 30 vezes até maio passado, quando estourou o escândalo do mensalão. Em todo o período, houve apenas três fiscalizações do BC nas operações: em fevereiro de 2003 e em março de 2005, no Banco Rural, e outra em fevereiro de 2005, no BMG. O BC pediu a reclassificação dos riscos das operações para níveis mais altos. A CPI considerou, porém, que as medidas chegaram tarde demais e foram insuficientes.
"A conduta imprudente dos Bancos BMG e Rural na concessão dos empréstimos ao PT e ao sr. Marcos Valério, tanto em nível documental, no descumprimento de formalidades importantes, como também dos limites financeiros concedidos, demonstra que os atuais critérios de fiscalização do BC não estão alcançando seus objetivos de contribuir para um ambiente de segurança e de fiscalização adequadas", diz o relatório .
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306185/visualizar/
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