Repórter News - reporternews.com.br
Apagão em trens do RJ pode começar no feriado
Os trens que circulam nos fins de semana e na madrugada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro serão os primeiros a parar caso a concessionária SuperVia não renegocie o pagamento da dívida de R$ 144 milhões com a Light. O plano seletivo de corte, que deve ser detalhado até a próxima semana pela distribuidora de energia elétrica, prevê a suspensão do fornecimento para os ramais de menor movimento inicialmente. Mas ainda não há previsão de quando começará o corte.
A Light garante que os trens não serão paralisados nos horários de pico. O sistema transporta 400 mil pessoas diariamente, em cinco ramais, que cruzam 11 municípios do Grande Rio. A distribuidora de energia acrescenta que a população não será pega de surpresa: vai informar com antecedência quando e em que trechos os cortes vão ocorrer.
A concessionária de energia ressaltou, porém, que pode ampliar o período de apagões caso solução para o impasse demore a chegar.
"A empresa vive do faturamento. Portanto, não nos interessa interromper o serviço. Mas, nos últimos anos, tentamos tudo para receber o que nos é devido e não conseguimos", justifica o diretor de Relações Institucionais, Paulo Roberto Pinto.
A SuperVia informou que só vai se pronunciar depois de concluir as negociações. Segundo dados da Light, além do valor acumulado, a concessionária deixou de pagar as faturas de janeiro e fevereiro deste ano, que somam R$ 8 milhões, quebrando acordos judiciais.
SuperVia pode perder concessão
O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Albuíno Azeredo, admitiu que, num caso extremo, a SuperVia poderá perder a concessão. A decisão também dependeria de parecer da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado (Agetransp).
A secretaria divulgou nota reiterando que o governo poderá assumir emergencialmente o sistema ferroviário caso a Light realmente venha a cortar o fornecimento de energia elétrica do sistema da concessionária de transporte.
O estado, porém, voltou a frisar que não vai assumir a dívida de R$ 144 milhões com a Light. Com a intervenção, os cinco ramais sob administração da SuperVia passariam a ser operados pela Companhia de Engenharia, Transportes e Logística (Central). Atualmente, o órgão estadual já gerencia os ramais de Saracuruna-Guapimirim e Visconde de Itaboraí-Niterói, que não foram cedidos à iniciativa privada.
O Estado destacou que já vem ajudando a SuperVia. Ano passado, foi aprovada lei que reduziu, de 25% para 6%, o ICMS cobrado sobre a energia elétrica no setor.
A Light garante que os trens não serão paralisados nos horários de pico. O sistema transporta 400 mil pessoas diariamente, em cinco ramais, que cruzam 11 municípios do Grande Rio. A distribuidora de energia acrescenta que a população não será pega de surpresa: vai informar com antecedência quando e em que trechos os cortes vão ocorrer.
A concessionária de energia ressaltou, porém, que pode ampliar o período de apagões caso solução para o impasse demore a chegar.
"A empresa vive do faturamento. Portanto, não nos interessa interromper o serviço. Mas, nos últimos anos, tentamos tudo para receber o que nos é devido e não conseguimos", justifica o diretor de Relações Institucionais, Paulo Roberto Pinto.
A SuperVia informou que só vai se pronunciar depois de concluir as negociações. Segundo dados da Light, além do valor acumulado, a concessionária deixou de pagar as faturas de janeiro e fevereiro deste ano, que somam R$ 8 milhões, quebrando acordos judiciais.
SuperVia pode perder concessão
O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Albuíno Azeredo, admitiu que, num caso extremo, a SuperVia poderá perder a concessão. A decisão também dependeria de parecer da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado (Agetransp).
A secretaria divulgou nota reiterando que o governo poderá assumir emergencialmente o sistema ferroviário caso a Light realmente venha a cortar o fornecimento de energia elétrica do sistema da concessionária de transporte.
O estado, porém, voltou a frisar que não vai assumir a dívida de R$ 144 milhões com a Light. Com a intervenção, os cinco ramais sob administração da SuperVia passariam a ser operados pela Companhia de Engenharia, Transportes e Logística (Central). Atualmente, o órgão estadual já gerencia os ramais de Saracuruna-Guapimirim e Visconde de Itaboraí-Niterói, que não foram cedidos à iniciativa privada.
O Estado destacou que já vem ajudando a SuperVia. Ano passado, foi aprovada lei que reduziu, de 25% para 6%, o ICMS cobrado sobre a energia elétrica no setor.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306254/visualizar/
Comentários