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Hospital ameaça abandonar SUS
O Hospital de Olhos de Cuiabá ameaça reduzir das atuais 1,7 mil consultas por mês, para no máximo 300, de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital é considerado referência no Estado para procedimentos oftalmológicos e responde por cerca de 80% dos atendimentos do setor. Um ofício encaminhado ao secretário de Saúde de Cuiabá, Elias Nogueira Peres, no dia 26 de março, dá prazo ao município para rever a forma de repasse. Caso contrário, a partir do dia 1º de maio será feita a redução drástica no número de atendimentos. O hospital possui quatro leitos reservados ao SUS e realiza mensalmente cerca de 480 cirurgias.
O hospital existe há 10 anos e há 6 passou a atender os convênios com o SUS. Segundo o diretor administrativo do hospital, Vildo José Sene Nunes, a opção por reduzir o volume de atendimentos resulta dos prejuízos que o hospital vem acumulando ao longo dos últimos dois anos. São cerca de R$ 25 de prejuízo por cada paciente atendido.
Segundo ele, a alteração na forma de pagamento das consultas foi feita ainda na gestão Roberto França, do ex-secretário de Saúde Luiz Soares. Na época, o SUS repassava R$ 14 mil/mês para pagamento dos 12 médicos que atendiam 1.780 consultas.
Com a mudança, o SUS passou a pagar R$ 7,50 por consulta, reduzindo o repasse para R$ 13,3 mil. As glosas (cortes nos repasses) também são comuns e causam a redução no valor total a ser recebido pelo hospital. "Só em colírios o hospital gasta R$ 500, por mês. Paga salários dos médicos, quatro funcionários da recepção e quando recebe o repasse ainda tem descontado da prefeitura 6% de Imposto Sobre Serviços (ISS) e o imposto de renda". A proposta do hospital é que a prefeitura repasse R$ 15,4 mil pelos 1,7 mil atendimentos. A diferença será somente de R$ 2 mil por mês, explica Nunes.
O Hospital de Olhos atende pacientes para transplantes de córnea, vitrectomia (anterior e posterior), estrabismo, cataratas, ptiligo e cirurgias de emergência. Tem capacidade para atender até 2,2 mil consultas por mês pelo SUS. Hoje, 180 pacientes do SUS aguardam a liberação da Central de Regulação para realização de cirurgias eletivas (não emergenciais). A direção espera sensibilizar o município e manter o atendimento sem os atuais prejuízos, diz Nunes.
O hospital existe há 10 anos e há 6 passou a atender os convênios com o SUS. Segundo o diretor administrativo do hospital, Vildo José Sene Nunes, a opção por reduzir o volume de atendimentos resulta dos prejuízos que o hospital vem acumulando ao longo dos últimos dois anos. São cerca de R$ 25 de prejuízo por cada paciente atendido.
Segundo ele, a alteração na forma de pagamento das consultas foi feita ainda na gestão Roberto França, do ex-secretário de Saúde Luiz Soares. Na época, o SUS repassava R$ 14 mil/mês para pagamento dos 12 médicos que atendiam 1.780 consultas.
Com a mudança, o SUS passou a pagar R$ 7,50 por consulta, reduzindo o repasse para R$ 13,3 mil. As glosas (cortes nos repasses) também são comuns e causam a redução no valor total a ser recebido pelo hospital. "Só em colírios o hospital gasta R$ 500, por mês. Paga salários dos médicos, quatro funcionários da recepção e quando recebe o repasse ainda tem descontado da prefeitura 6% de Imposto Sobre Serviços (ISS) e o imposto de renda". A proposta do hospital é que a prefeitura repasse R$ 15,4 mil pelos 1,7 mil atendimentos. A diferença será somente de R$ 2 mil por mês, explica Nunes.
O Hospital de Olhos atende pacientes para transplantes de córnea, vitrectomia (anterior e posterior), estrabismo, cataratas, ptiligo e cirurgias de emergência. Tem capacidade para atender até 2,2 mil consultas por mês pelo SUS. Hoje, 180 pacientes do SUS aguardam a liberação da Central de Regulação para realização de cirurgias eletivas (não emergenciais). A direção espera sensibilizar o município e manter o atendimento sem os atuais prejuízos, diz Nunes.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306368/visualizar/
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