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Irmãos são executados dentro de assentamento na fronteira
A Polícia Civil de Cáceres está desde ontem na região de fronteira com a Bolívia, tentando elucidar o assassinato dos irmãos Lourisvaldo Chaves Ribeiro, de 26 anos, e Marivaldo Chaves Ribeiro, 20. Os dois eram agricultores beneficiados pela reforma agrária, com um lote no assentamento Corixa. O assentamento é um dos oito localizados na faixa de fronteira com a Bolívia, entre Cáceres e San Matias.
Os corpos foram encontrados por vizinhos na noite de terça-feira, dentro da casa onde moravam. Eles estavam no quarto e já em adiantado estado de decomposição. As investigações iniciais mostram que os dois foram mortos a facadas e golpes de picareta. Segundo o delegado Carlos Américo Marchi, vários objetos foram levados da casa.
Os dois irmãos eram bastante conhecidos na região, pois o lote que trabalhavam tinha fartura de água, o que permitia que eles auxiliassem agricultores vizinhos. Segundo a polícia, eles foram vistos pela última vez no sábado, caminhando nos arredores da propriedade.
Na quarta-feira, vizinhos que foram buscar água estranharam o silêncio. Além de sentirem o odor, perceberam que a porta dos fundos da casa estava aberta e entraram, encontrando as vítimas.
Os assentamentos na região de fronteira registram altos índices de criminalidade. Apesar de muitas das 376 famílias assentadas se dedicarem à agricultura familiar, os assentamentos são usados também como esconderijo e entrepostos a serviço do tráfico internacional de drogas. No final do ano passado, o Diário mostrou a situação na região. De julho a novembro, em apenas duas operações realizadas pela Polícia Federal e Grupo Especial de Fronteira, foram apreendidos 28 quilos de pasta base de cocaína, armas e 35 mil dólares.
Os corpos foram encontrados por vizinhos na noite de terça-feira, dentro da casa onde moravam. Eles estavam no quarto e já em adiantado estado de decomposição. As investigações iniciais mostram que os dois foram mortos a facadas e golpes de picareta. Segundo o delegado Carlos Américo Marchi, vários objetos foram levados da casa.
Os dois irmãos eram bastante conhecidos na região, pois o lote que trabalhavam tinha fartura de água, o que permitia que eles auxiliassem agricultores vizinhos. Segundo a polícia, eles foram vistos pela última vez no sábado, caminhando nos arredores da propriedade.
Na quarta-feira, vizinhos que foram buscar água estranharam o silêncio. Além de sentirem o odor, perceberam que a porta dos fundos da casa estava aberta e entraram, encontrando as vítimas.
Os assentamentos na região de fronteira registram altos índices de criminalidade. Apesar de muitas das 376 famílias assentadas se dedicarem à agricultura familiar, os assentamentos são usados também como esconderijo e entrepostos a serviço do tráfico internacional de drogas. No final do ano passado, o Diário mostrou a situação na região. De julho a novembro, em apenas duas operações realizadas pela Polícia Federal e Grupo Especial de Fronteira, foram apreendidos 28 quilos de pasta base de cocaína, armas e 35 mil dólares.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306458/visualizar/
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