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Economia
Quarta - 12 de Abril de 2006 às 15:33
Por: Danielly Tonin

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE divulgou nesta quarta-feira, 12, mais uma Síntese dos Indicadores Sociais a partir de dados retirados da Pesquisa por Amostra de Domicílios, PNAD, realizada em 2004. Os indicadores trazem dados das diferenças entre homens e mulheres e entre as regiões e estima que em 2050 o Brasil contará com 259,8 milhões de habitantes.

A síntese relata que as mulheres estão estudando mais e com isso há uma diminuição da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e da mortalidade infantil. Em 2004, 58, 5% das mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos, possuíam 8 ou mais anos de estudo. Como conseqüência, em uma mesma região as mulheres com até 3 anos de estudo chegavam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo.

No entanto, no mercado de trabalho as mulheres continuam ganhando menos que os homens com mesmo tempo de estudo. Em 2004, as trabalhadoras com até 4 anos de estudo recebiam, por hora, em média, 80,8% do rendimento dos homens com esse nível de escolaridade, enquanto que aquelas com 12 anos ou mais de estudo recebiam 61,6% do rendimento-hora masculino.

Apesar da diminuição da taxa de fecundidade, até 2050 a população brasileira deverá contar com mais 77,7 milhões de pessoas, um crescimento de 42,7% . Em 2004, 65,4% dos brasileiros (117 milhões) residiam nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Apenas o Sudeste concentrava 77 milhões, e a região metropolitana de São Paulo, com 19,2 milhões de habitantes (10,5% do total do país), superava, em termos absolutos, todos os demais 26 estados (excluindo São Paulo). Os dados confirmam a concentração da população brasileira nas regiões de maior desenvolvimento socioeconômico.





Fonte: 24HorasNews

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