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Arcanjo é interrogado por crimes
Marcado para as 9h de hoje o segundo depoimento de João Arcanjo Ribeiro em inquérito da Polícia Federal que apura crime de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Além dele, o contador da organização criminosa, Luiz Alberto Dondo Gonçalves, vai prestar depoimento ao delegado da PF Tony Jean Barbosa de Castro. Ambos serão ouvidos em uma das salas da administração da Penitenciária do Pascoal Ramos. Arcanjo e Dondo não terão contato durante as sessões porque prestarão depoimento separadamente. Dondo será ouvido às 15h.
Arcanjo, que já foi condenado em 1ª instância a 37 anos de reclusão por crime contra o sistema financeiro, é investigado em outros cinco inquéritos pela PF.
Na tarde de ontem o delegado Tony Jean informou que ouviu uma pessoa ligada ao esquema de Arcanjo. O depoimento foi tomado na superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. O crime investigado diz respeito a remessa de dinheiro para paraísos fiscais burlando o pagamento de tributos ao país.
O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, não foi localizado na tarde de ontem para comentar as acusações que pesam contra o "Comendador". No dia 4 de abril, após Arcanjo ser ouvido no primeiro inquérito sobre evasão de divisas pelo delegado federal Marcelo Resende, Zaid declarou "tudo o que ele fez foi dentro de parâmetros legais autorizado pelo Banco Central. O que estão fazendo agora é requentando os fatos. Quem tem que provar se houve crime é a polícia, não ele"".
Segundo a denúncia do MPF, a organização de Arcanjo utilizava-se de "mercados não regulares, composições privadas de câmbio e de rede bancária transnacional para remeter e manter no exterior dinheiro oriundo de suas ilegais atividades, em nome de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo, reintroduzindo-o parcialmente, posteriormente, no Brasil como se fosse capital limpo".
Essa é a terceira vez que Arcanjo presta depoimento dentro da prisão, o que facilita a segurança. Quando ele tem de ser retirado da unidade prisional pelo menos 60 homens do Batalhão de Operações Especializados (Bope) fazem a escolta, o que demanda gastos com o transporte e alimentação dos soldados.
Transferência - O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson Oliveira, informou estar confiante de que Arcanjo seja transferido para Brasília. Alegfou que as datas das audiências estão se distanciando, o que será considerado no momento da análise pelo Tribunal Regional Federal (TRF) nos dois pedidos formulados para que ele deixe o Estado. Na tarde de ontem Célio Wilson esteve em Brasília, mas frisou que só tratou de convênios para a segurança em Mato Grosso. c
Arcanjo, que já foi condenado em 1ª instância a 37 anos de reclusão por crime contra o sistema financeiro, é investigado em outros cinco inquéritos pela PF.
Na tarde de ontem o delegado Tony Jean informou que ouviu uma pessoa ligada ao esquema de Arcanjo. O depoimento foi tomado na superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. O crime investigado diz respeito a remessa de dinheiro para paraísos fiscais burlando o pagamento de tributos ao país.
O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, não foi localizado na tarde de ontem para comentar as acusações que pesam contra o "Comendador". No dia 4 de abril, após Arcanjo ser ouvido no primeiro inquérito sobre evasão de divisas pelo delegado federal Marcelo Resende, Zaid declarou "tudo o que ele fez foi dentro de parâmetros legais autorizado pelo Banco Central. O que estão fazendo agora é requentando os fatos. Quem tem que provar se houve crime é a polícia, não ele"".
Segundo a denúncia do MPF, a organização de Arcanjo utilizava-se de "mercados não regulares, composições privadas de câmbio e de rede bancária transnacional para remeter e manter no exterior dinheiro oriundo de suas ilegais atividades, em nome de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo, reintroduzindo-o parcialmente, posteriormente, no Brasil como se fosse capital limpo".
Essa é a terceira vez que Arcanjo presta depoimento dentro da prisão, o que facilita a segurança. Quando ele tem de ser retirado da unidade prisional pelo menos 60 homens do Batalhão de Operações Especializados (Bope) fazem a escolta, o que demanda gastos com o transporte e alimentação dos soldados.
Transferência - O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson Oliveira, informou estar confiante de que Arcanjo seja transferido para Brasília. Alegfou que as datas das audiências estão se distanciando, o que será considerado no momento da análise pelo Tribunal Regional Federal (TRF) nos dois pedidos formulados para que ele deixe o Estado. Na tarde de ontem Célio Wilson esteve em Brasília, mas frisou que só tratou de convênios para a segurança em Mato Grosso. c
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306537/visualizar/
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