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Cidades/Geral
Quarta - 12 de Abril de 2006 às 13:00

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A Síntese dos Indicadores Sociais, elaborada pelo IBGE com dados coletados no ano de 2004, mostra que o aumento da escolaridade feminina guarda estreita relação com as reduções nas taxas de fecundidade.

Em 2004, a distância que separava a fecundidade das mulheres menos instruídas das regiões Norte e Nordeste das que possuíam alta escolaridade do Sudeste e Sul era de mais de 3 filhos. Mesmo dentro de uma mesma região, as mulheres com até 3 anos de estudo chegavam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo.

A probabilidade de uma mulher com 8 anos ou mais de estudo, com dois filhos, vir a ter o terceiro era de pouco mais de 50%, ao passo que a mesma probabilidade associada a uma mulher com até 3 anos de estudo era de 90%.

No Brasil, em 1991, as mulheres com 8 anos ou mais de estudo correspondiam a 35,1% do total de mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos (idade reprodutiva). Em 2004, esse percentual alcançou 58,5%, contrastando com os 14,7% de mulheres com até 3 anos de estudo.





Fonte: Terra

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