Repórter News - reporternews.com.br
Vestibular de universidade do Maranhão anulado por causa de fraude
SÃO PAULO - A prisão de oito vestibulandos e outras quatro pessoas durante a realização das provas de domingo, válidas pela segunda fase do vestibular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), fez com que, na terça-feira, a instituição de ensino anulasse essa etapa do processo seletivo.
A decisão foi tomada pela reitoria da universidade em conjunto com o Ministério Público Federal, por causa da comprovação do envolvimento destas 12 pessoas num esquema para fraudar o vestibular.
Para os novos exames, que ainda não têm data marcada, serão reconvocados os 4.800 inscritos. Os oito candidatos envolvidos na fraude serão desclassificados.
Esquema
Segundo informações da Polícia Federal, os oito vestibulandos pagaram para uma candidata para que ele fizesse a prova e enviasse as respostas, via celular, para outras pessoas envolvidas na fraude. Essas informações eram repassadas para um policial militar que fazia a segurança interna do prédio onde as provas estavam sendo realizadas e para um estudante de enfermagem que se infiltrou na equipe de atendimento médico.
Os candidatos fraudadores, fingindo passar mal, saiam das salas e iam até o posto médico, onde recebiam do estudante o gabarito. As investigações começaram no início de março depois de uma denúncia, antes mesmo do início da primeira fase do vestibular.
Com autorização da Justiça, a polícia grampeou os telefones dos suspeitos e rastreou as conversas. Há suspeita de que o grupo tenha fraudado outros concursos no Maranhão.
A decisão foi tomada pela reitoria da universidade em conjunto com o Ministério Público Federal, por causa da comprovação do envolvimento destas 12 pessoas num esquema para fraudar o vestibular.
Para os novos exames, que ainda não têm data marcada, serão reconvocados os 4.800 inscritos. Os oito candidatos envolvidos na fraude serão desclassificados.
Esquema
Segundo informações da Polícia Federal, os oito vestibulandos pagaram para uma candidata para que ele fizesse a prova e enviasse as respostas, via celular, para outras pessoas envolvidas na fraude. Essas informações eram repassadas para um policial militar que fazia a segurança interna do prédio onde as provas estavam sendo realizadas e para um estudante de enfermagem que se infiltrou na equipe de atendimento médico.
Os candidatos fraudadores, fingindo passar mal, saiam das salas e iam até o posto médico, onde recebiam do estudante o gabarito. As investigações começaram no início de março depois de uma denúncia, antes mesmo do início da primeira fase do vestibular.
Com autorização da Justiça, a polícia grampeou os telefones dos suspeitos e rastreou as conversas. Há suspeita de que o grupo tenha fraudado outros concursos no Maranhão.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306584/visualizar/
Comentários