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Inadimplência no comércio cresce
A inadimplência no comércio varejista de Cuiabá cresceu 24,6% em março comparada a igual mês de 2005.
Dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostram que no mês passado 54,335 mil pessoas tiveram nomes negativados no sistema contra 43,811 mil do ano anterior. Esse resultado é recorde do mês nos últimos três anos.
Em relação a fevereiro, a inclusão no SPC em março aumentou 23%, no mês do carnaval, 44,469 mil ficaram com o nome restrito para crédito.
Empresário de uma rede de loja de confecção, Antônio Ademar Vidotti afirma que a situação é difícil, mas controlável. Ele registrou um salto de 3% no balanço de dívidas não honradas.
Para estimular seus clientes a quitar os seus compromissos, está desenvolvendo uma série de ações como renegociar prazos e, dependendo do caso, até perdoar juros e multa.
“Estamos facilitando para o cliente que quer pagar a conta”, observou o comerciante.
Porém, nem tudo é notícia ruim. O comércio tem muito a comemorar. A quantidade de pessoas limpando o nome, no período avaliado, elevou 84% (26,621 mil) comparada a março de 2005, quando 18,709 quitaram suas dívidas atrasadas. O resultado do mês passado também foi melhor que o verificado em fevereiro, com 26,621 mil nomes limpos do SPC.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Roberto Carvalho, é otimista quando compara as inclusões com as exclusões. De acordo com ele, as pessoas estão limpando o nome para se beneficiar das facilidades de compras oferecidas pelos comerciantes.
“As promoções estão cada vez mais agressivas, e os consumidores querem aproveitar o momento para comprar. No entanto, só se beneficia das facilidades de prazo e preço quem tem crédito na praça, por isso o interesse em limpar o nome é maior”, ponderou Carvalho.
Segundo Carvalho, o setor ainda está morno. As vendas praticamente paradas, mas acredita numa retomada a partir de maio, com a Copa do Mundo e a proximidade das eleições. Tradicionalmente, o ano começa para o comércio em abril.
“Este ano esperamos ampliar aproximadamente 3% nas vendas”, disse o dirigente comercial.
Essa expectativa positiva, afirma Carvalho, tem força nesses dois eventos.
“Durante a copa as pessoas gastam mais em roupa, sapato, compra de eletrodomésticos e outros setores como bebidas. Além disso, as eleições também ajudam a aumentar a circulação de dinheiro na economia”, avaliou o comerciante.
Número de consultas ao SPC é maior
Os comerciantes oferecem inúmeras vantagens para vender, mas estão mais cautelosos na hora de oferecer crédito ao consumidor.
É o que mostra o levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) que, pela terceira vez consecutiva no ano, registra incremento no número de consultas, dessa vez foi de 20,04%.
Em março foram realizadas 153,378 mil consultas ao banco de dados da entidade, contra 127,771 mil no mesmo período do ano passado.
“O motivo não é o crescimento nas vendas, mas o cuidado que o lojista está tendo na hora de vender. Ele está utilizando mais o sistema de pesquisa cadastral antes de liberar o crédito”, observa o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Roberto Carvalho.
Conforme o acumulado de 2005, março fechou o ano na segunda colocação em termos de piores desempenhos em termos de consultas.
Em 2004, havia encerrado o ano no quinto lugar do ranking.
A elevação nas consultas também deve-se, afirma Carvalho, a uma intensa campanha de conscientização da CDL a cerca da importância do lojista utilizar o serviço do SPC.
O comerciante Antônio Vidotti afirma que, mesmo querendo aumentar as vendas, não abre mão de renunciar um negócio em caso de verificar restrição ao nome do cliente.
“Já estamos tendo muito prejuízo, também não queremos vender e não receber. Preferimos um cliente que temos confiança do que muitos inadimplentes”, destaca o empresário.
Dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostram que no mês passado 54,335 mil pessoas tiveram nomes negativados no sistema contra 43,811 mil do ano anterior. Esse resultado é recorde do mês nos últimos três anos.
Em relação a fevereiro, a inclusão no SPC em março aumentou 23%, no mês do carnaval, 44,469 mil ficaram com o nome restrito para crédito.
Empresário de uma rede de loja de confecção, Antônio Ademar Vidotti afirma que a situação é difícil, mas controlável. Ele registrou um salto de 3% no balanço de dívidas não honradas.
Para estimular seus clientes a quitar os seus compromissos, está desenvolvendo uma série de ações como renegociar prazos e, dependendo do caso, até perdoar juros e multa.
“Estamos facilitando para o cliente que quer pagar a conta”, observou o comerciante.
Porém, nem tudo é notícia ruim. O comércio tem muito a comemorar. A quantidade de pessoas limpando o nome, no período avaliado, elevou 84% (26,621 mil) comparada a março de 2005, quando 18,709 quitaram suas dívidas atrasadas. O resultado do mês passado também foi melhor que o verificado em fevereiro, com 26,621 mil nomes limpos do SPC.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Roberto Carvalho, é otimista quando compara as inclusões com as exclusões. De acordo com ele, as pessoas estão limpando o nome para se beneficiar das facilidades de compras oferecidas pelos comerciantes.
“As promoções estão cada vez mais agressivas, e os consumidores querem aproveitar o momento para comprar. No entanto, só se beneficia das facilidades de prazo e preço quem tem crédito na praça, por isso o interesse em limpar o nome é maior”, ponderou Carvalho.
Segundo Carvalho, o setor ainda está morno. As vendas praticamente paradas, mas acredita numa retomada a partir de maio, com a Copa do Mundo e a proximidade das eleições. Tradicionalmente, o ano começa para o comércio em abril.
“Este ano esperamos ampliar aproximadamente 3% nas vendas”, disse o dirigente comercial.
Essa expectativa positiva, afirma Carvalho, tem força nesses dois eventos.
“Durante a copa as pessoas gastam mais em roupa, sapato, compra de eletrodomésticos e outros setores como bebidas. Além disso, as eleições também ajudam a aumentar a circulação de dinheiro na economia”, avaliou o comerciante.
Número de consultas ao SPC é maior
Os comerciantes oferecem inúmeras vantagens para vender, mas estão mais cautelosos na hora de oferecer crédito ao consumidor.
É o que mostra o levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) que, pela terceira vez consecutiva no ano, registra incremento no número de consultas, dessa vez foi de 20,04%.
Em março foram realizadas 153,378 mil consultas ao banco de dados da entidade, contra 127,771 mil no mesmo período do ano passado.
“O motivo não é o crescimento nas vendas, mas o cuidado que o lojista está tendo na hora de vender. Ele está utilizando mais o sistema de pesquisa cadastral antes de liberar o crédito”, observa o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Roberto Carvalho.
Conforme o acumulado de 2005, março fechou o ano na segunda colocação em termos de piores desempenhos em termos de consultas.
Em 2004, havia encerrado o ano no quinto lugar do ranking.
A elevação nas consultas também deve-se, afirma Carvalho, a uma intensa campanha de conscientização da CDL a cerca da importância do lojista utilizar o serviço do SPC.
O comerciante Antônio Vidotti afirma que, mesmo querendo aumentar as vendas, não abre mão de renunciar um negócio em caso de verificar restrição ao nome do cliente.
“Já estamos tendo muito prejuízo, também não queremos vender e não receber. Preferimos um cliente que temos confiança do que muitos inadimplentes”, destaca o empresário.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306598/visualizar/
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