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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 12 de Abril de 2006 às 07:24

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O advogado Mário Sérgio de Oliveira afirmou nesta segunda-feira que vai apresentar ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) um habeas-corpus para que a prisão preventiva de Suzane von Richthofen seja revogada. O habeas-corpus deve ser impetrado nesta quarta-feira.

Suzane está presa desde a noite de segunda-feira. Ela se apresentou à polícia após a Justiça acatar o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público. A jovem passou uma noite na 89ª DP na região do Morumbi e foi transferida para a penitenciária feminina de Santana nesta terça-feira.

O advogado rejeitou a hipótese de que a liberdade de Suzane poderia representar uma ameaça ao irmão, Andreas von Richthofen. O fato foi alegado pelo Ministério Público no pedido de prisão preventiva. Segundo Oliveira, o próprio promotor do caso, Roberto Tardelli, já teria admitido que nao ela nao teve essa atitude.

Oliveira também disse, em entrevista à rádio Jovem Pan, que não houve erro na estratégia de defesa de Suzane, se referindo à gravação apresentada pelo Fantástico. Na reportagem, os advogados orientavam Suzane a chorar para as câmeras. Segundo ele, o que houve foi uma edição tendenciosa da gravação.

Mário Sérgio de Oliveira disse que não vê Justiça na prisão preventiva decretada na segunda-feira. Ele afirma que a jovem nao pretendia fugir, até porque ela se apresentou à polícia no momento em que recebeu a notícia. O advogado afirmou ainda que a prisão só poderia ter sido decretada caso tivesse surgido um fato novo sobre o caso.

A entrevista exibida pela televisão não pode ser considerada um fato novo, de acordo com Oliveira. Ele disse que Suzane estava orientada a não falar sobre os fatos. "A entrevista tinha somente a intenção de ostrar o perfil da jovem e o que houve foi uma inversão", disse Mario Sergio .

Em nota, lida durante o Jornal Nacional, a rede Globo se defendeu afirmando que "a reportagem do Fantástico gravou a conversa dos advogados sem notar porque os microfones já estavam ligados. Quando nossa equipe percebeu que os advogados apenas queriam usar a TV Globo como instrumento de uma farsa, para impressionar os jurados, não teve outra opção senão denunciar os fatos. A ética jornalística nos impõe isso".

O advogado complementou que a Ordem dos Advogados do Brasil se manifestou para ionstaurar uma sindicância sobre o caso. A fita com a entrevista na íntegra foi solicitada à Rede Globo para que o caso seja avaliado.





Fonte: Terra

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