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Polícia Brasil
Quarta - 12 de Abril de 2006 às 07:06
Por: Patrícia Neves

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Os policiais militares João Batista Vieira de Freitas, 25, e Wilson Souza Silva, 31, encontrados mortos no destacamento da PM de Juscimeira (125 km de Cuiabá) em janeiro, foram vítimas de um latrocínio (roubo seguido de morte). De acordo com denúncia do Ministério Público, Humberto Esteves Pereira, o Abú, matou os dois para recuperar cerca de R$ 7,8 mil que ele tinha roubado no dia anterior de duas agências da Coopercem nas cidades de Juscimeira e Jaciara. O montante teria sido levado pelos militares e jamais devolvido aos cofres das agências.

A denúncia foi feita pelo promotor Deusdeth Cruz Júnior, da comarca de Juscimeira.

Conforme o Ministério Público (MP), o denunciado e um cúmplice teriam sido abordados pelos dois policiais militares (João Batista Vieira e Wilson Souza da Silva) no dia 5. Na ocasião, os dois tomaram quase toda a quantia dos assaltos (R$ 908,65 do primeiro roubo e R$ 6.943, mil do segundo).

Na denúncia consta que os militares espancaram os dois com cacetetes e depois determinaram que os bandidos desaparecessem dali.

Revoltado com a ação dos policiais militares, Humberto e mais duas pessoas (que ainda não foram identificadas) entraram no Núcleo de Policiamento Militar da Comarca de Juscimeira. Eles usaram a porta de acesso aos fundos do terreno, após o rompimento de parte da estrutura de uma janela da cozinha que permite acesso externo.

Eles encontraram os militares, que provavelmente estavam dormindo na sala do destacamento, e efetuaram dois disparos de arma de fogo de pistola ponto 40. Até agora a polícia não encontrou a pistola usada no crime.

As investigações sobre o assassinato foram realizadas pelo delegado regional de Rondonópolis, Jales Batista, que preferiu não tecer comentários da investigação que correu sob segredo de Justiça. No decorrer das investigações, um soldado, um cabo da PM e um agente policial de Rondonópolis, chegaram a ser presos acusados do crime. Especulou-se que os policiais mortos tivessem sido vítimas de uma vingança. Humberto está preso por força de prisão preventiva desde março deste ano. Ele foi preso em Cuiabá pelos investigadores da Gerência de Polícia (Gepol). c




Fonte: A Gazeta

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