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Sem resultado oficial, Prodi reivindica vitória na Itália
Este é um resultado profundamente europeu, e como eu disse, a Europa estará no centro da política do meu governo", afirmou Prodi, que também prometeu "relações construtivas com os Estados Unidos".
O Ministério do Interior italiano ainda não concluiu a contagem dos votos, mas a coalizão de Prodi diz ter conquistado quatro das seis cadeiras do Senado que são determinadas pelos votos de italianos residentes no exterior - inclusive no Brasil.
Prodi já teria obtido uma pequena maioria, de 0,1%, na Câmara dos Deputados.
Um bloco precisa sair vitorioso em ambas as casas para impedir que o país seja paralisado por um impasse parlamentar.
Com a diferença muito estreita, a vantagem no Senado reivindicada por Prodi seria decisiva para a sua eventual vitória.
O candidato, um ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Européia, já havia se declarado vencedor na noite de segunda-feira.
Campo de Berlusconi
Os partidários de Berlusconi, entretanto, não reconheceram derrota e pediram uma recontagem dos votos para a Câmara, onde os resultados apontam para uma estreita vantagem para Prodi.
De acordo com dados do Ministério do Interior, a aliança de centro-esquerda obteve 49,8% dos votos, contra 49,7% da coalizão de centro-direita.
No Senado, resultados parciais indicam que o grupo de Berlusconi tem uma cadeira a mais, mas falta terminar a apuração dos votos para os ocupantes das seis cadeiras escolhidos por eleitores que moram fora da Itália.
Ao reivindicar a vitória, Prodi reconheceu que a sua suposta margem de vantagem no Parlamento é pequena, mas negou que isso inviabilizaria o seu governo.
"Isso é intolerável. O que é isso? Um golpe? Isso me lembra a América do Sul. Auto-proclamação (de vitória) é constitucionalmente ilegítimo", disse o ministro da Indústria, Claudio Scajola.
O próprio primeiro-ministro ainda não se pronunciou sobre os resultados.
As duas câmaras do Parlamento têm poder igual sob o sistema eleitoral na Itália.
De acordo com nova legislação eleitoral do país, a coalizão vitoriosa vai receber, automaticamente, 55% dos assentos na Câmara dos Deputados.
Campanha
Berlusconi, um empresário bilionário, vem governando o país desde 2001.
Ele liderou o mais longo governo no país desde a Segunda Guerra Mundial, mas a economia teve um desempenho fraco durante boa parte de sua administração.
A formação de um novo governo terá que esperar até depois da eleição de um novo presidente do país no mês que vem. O mandato de sete anos do presidente Carlo Azeglio Ciampi está chegando ao fim.
A campanha eleitoral foi marcada por insultos. Berlusconi referiu-se aos eleitores da esquerda com palavras de baixo calão e Prodi comparou-o a um bêbado.
Prodi estava à frente por pequena margem nas pequisas de opinião, até que foram suspensas, conforme a lei, dez dias antes da votação.
Seu estilo discreto é um grande contraste em relação à exuberância de Berlusconi.
O atual primeiro-ministro italiano vem enfrentando acusações judiciais por corrupção e conflito de interesses por causa de seu império de mídia.
O Ministério do Interior italiano ainda não concluiu a contagem dos votos, mas a coalizão de Prodi diz ter conquistado quatro das seis cadeiras do Senado que são determinadas pelos votos de italianos residentes no exterior - inclusive no Brasil.
Prodi já teria obtido uma pequena maioria, de 0,1%, na Câmara dos Deputados.
Um bloco precisa sair vitorioso em ambas as casas para impedir que o país seja paralisado por um impasse parlamentar.
Com a diferença muito estreita, a vantagem no Senado reivindicada por Prodi seria decisiva para a sua eventual vitória.
O candidato, um ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Européia, já havia se declarado vencedor na noite de segunda-feira.
Campo de Berlusconi
Os partidários de Berlusconi, entretanto, não reconheceram derrota e pediram uma recontagem dos votos para a Câmara, onde os resultados apontam para uma estreita vantagem para Prodi.
De acordo com dados do Ministério do Interior, a aliança de centro-esquerda obteve 49,8% dos votos, contra 49,7% da coalizão de centro-direita.
No Senado, resultados parciais indicam que o grupo de Berlusconi tem uma cadeira a mais, mas falta terminar a apuração dos votos para os ocupantes das seis cadeiras escolhidos por eleitores que moram fora da Itália.
Ao reivindicar a vitória, Prodi reconheceu que a sua suposta margem de vantagem no Parlamento é pequena, mas negou que isso inviabilizaria o seu governo.
"Isso é intolerável. O que é isso? Um golpe? Isso me lembra a América do Sul. Auto-proclamação (de vitória) é constitucionalmente ilegítimo", disse o ministro da Indústria, Claudio Scajola.
O próprio primeiro-ministro ainda não se pronunciou sobre os resultados.
As duas câmaras do Parlamento têm poder igual sob o sistema eleitoral na Itália.
De acordo com nova legislação eleitoral do país, a coalizão vitoriosa vai receber, automaticamente, 55% dos assentos na Câmara dos Deputados.
Campanha
Berlusconi, um empresário bilionário, vem governando o país desde 2001.
Ele liderou o mais longo governo no país desde a Segunda Guerra Mundial, mas a economia teve um desempenho fraco durante boa parte de sua administração.
A formação de um novo governo terá que esperar até depois da eleição de um novo presidente do país no mês que vem. O mandato de sete anos do presidente Carlo Azeglio Ciampi está chegando ao fim.
A campanha eleitoral foi marcada por insultos. Berlusconi referiu-se aos eleitores da esquerda com palavras de baixo calão e Prodi comparou-o a um bêbado.
Prodi estava à frente por pequena margem nas pequisas de opinião, até que foram suspensas, conforme a lei, dez dias antes da votação.
Seu estilo discreto é um grande contraste em relação à exuberância de Berlusconi.
O atual primeiro-ministro italiano vem enfrentando acusações judiciais por corrupção e conflito de interesses por causa de seu império de mídia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306755/visualizar/
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